As contratações do Banco do Nordeste (BNB) destinadas ao agronegócio e Agricultura Familiar, realizadas em 2022, somaram quase R$ 15 bilhões em toda área de atuação da instituição. Os valores correspondem às mais de 626 mil operações com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), que beneficiaram clientes de todos os portes, inclusive agricultores familiares. Os financiamentos realizados entre janeiro e dezembro de 2022 representam um acréscimo de 43% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os produtores rurais, pessoas físicas e jurídicas, contrataram R$ 10,2 bilhões em 12.714 operações. Em relação à agricultura familiar, foi contratado o montante de R$ 4,7 bilhões, distribuídos em 613.548 operações. “Do valor total contratado, 56% foi com agricultores familiares, mini e pequenos produtores rurais, demonstrando a prioridade do banco no atendimento a esse público”, afirma o presidente do BNB, José Gomes da Costa.
“O BNB é hoje o principal agente financeiro do agronegócio em sua área de atuação, respondendo por 51,6% do crédito rural da região. Atuamos baseados na sustentabilidade ambiental dos empreendimentos financiados e objetivando incentivar o uso tecnologias modernas, a exemplo da geração de energia solar no campo”, completa o presidente.
Alagoas
Todos os estados atendidos pelo Banco do Nordeste apresentaram crescimento acima de 20% nas contratações de agronegócio e agricultura familiar, em 2022. No caso de Alagoas, o aumento foi de 28%. Ao todo, houve contratação de R$ 543 milhões em mais de 30,6 mil operações, entre janeiro e dezembro do ano passado. O resultado foi puxado pela pecuária, que respondeu por R$ 315 milhões. O restante ficou com agricultura.
Segundo o superintendente do BNB em Alagoas, Sidinei Reis, o agronegócio é considerado prioritário. “É um setor que apoiamos desde o agricultor familiar até a agroindústria e temos acompanhado a evolução, ano a ano, tanto no investimento em inovação, a exemplo de melhoramento genético do rebanho e utilização da chamada Agricultura 4.0, como na diversificação da produção, com a introdução de novas atividades já em expansão, como no caso dos grãos”, afirma.
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