18/08/2019 12h51

Fiea reúne empresários que procuram vender produtos para o mercado externo

Ações do CIN/AL visam a facilitar a internacionalização das empresas alagoanas

Empresários alagoanos buscam conquistar o mercado externo

O empresário Celso Nonô fabrica bebidas na empresa Deodora. Ele procurou a Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea) em busca de orientação para exportar cerveja artesanal. “É um processo novo, uma janela que está se abrindo”.

O produto já é uma realidade no Brasil e no mundo. O mercado é promissor porque, segundo ele, a cerveja artesanal já representa 2% das vendas no país e só vem crescendo. “Veja o quanto a gente tem para crescer, isso é uma coisa mundial! Estou procurando parcerias para entender quais seriam os melhores países para a gente poder exportar e os melhores contatos para podermos trilhar nosso caminho”, disse.

Celso Nonô e um grupo de empresários que já internacionalizaram suas empresas ou querem mais competitividade participaram, na manhã desta segunda-feira, 13, do Café CINtegra. O evento foi promovido pela Fiea, por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN/AL), na Casa da Indústria Napoleão Barbosa.

Eles conheceram as ações e serviços do CIN/AL que visam a facilitar a internacionalização das empresas alagoanas. “Quem não consegue exportar, compete com produtos que vêm de fora e precisa estar preparado para enfrentar a concorrência. O CIN está à disposição para auxiliar nesse processo [de adequação a exigências internacionais]”, disse o vice-presidente da Federação das Indústrias, empresário Jose da Silva Nogueira Filho, na abertura do evento.

Análise de mercado, identificação de clientes, avaliação de competitividade, busca por mercados em potencial, capacitações e missões empresariais para o exterior. Estas foram algumas das ações apresentadas pela gerente do Centro Internacional de Negócios da Fiea, Dielze Mello, durante o Café CINtegra. “A gente precisa ter empresas com uma maturidade melhor. Então, se ela fizer uso dos produtos e serviços da nossa Casa, ela vai ter condições de se internacionalizar mais rápido”, frisou.

A gestora do setor de importação direta do Palato, Renata Henriques de Ataíde, conta que o supermercado oferece produtos importados aos consumidores, especialmente, alimentos e bebidas. O processo de compra internacional conta com o apoio da Fiea, por meio do CIN/AL.

Segundo ela, a parceria facilita os negócios. “[O CIN/AL] deixa bem clara a questão tributária, novos produtos, novos mercados. Sempre é importante fazer parte desses cursos, dessas palestras que são dadas aqui para a gente ficar atualizado e notar se tem alguma oportunidade, se a gente pode melhorar processos”, ressaltou.

O encontro também contou com apresentações do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio) e ABN8 Trading.

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