29/07/2013 9h48

Semtabes faz pesquisa para saber necessidades dos empreendimentos de Economia Solidária

Secretária Solange Jurema defende as ações da economia solidária Detectar quais são as necessidades dos empreendimentos de Economia Solidária de Maceió para que possam se desenvolver. Esse é o objetivo de uma pesquisa de campo que vem sendo feita pelos integrantes da Diretoria de Economia Solidária da Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária [...]

Secretária Solange Jurema defende as ações da economia solidária

Detectar quais são as necessidades dos empreendimentos de Economia Solidária de Maceió para que possam se desenvolver. Esse é o objetivo de uma pesquisa de campo que vem sendo feita pelos integrantes da Diretoria de Economia Solidária da Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes) nas comunidades que contam com os grupos.

“Queremos saber, por exemplo, se a necessidade desses empreendimentos é em relação à qualificação, à comercialização”, explicou a diretora de Economia Solidária da Semtabes, Michelli Larissa Fernandes. Segundo ela, esse levantamento é a segunda etapa do trabalho que a Secretaria vem desenvolvendo no sentido de conhecer e fortalecer os empreendimentos.

A primeira etapa, já concluída, foi o mapeamento de quantos empreendimentos econômicos solidários existem em Maceió. Michelli lembra que já foram detectados 53 empreendimentos no município, em áreas como artesanato, produção de alimentos e catadores de resíduos sólidos.

Economia Solidária

De acordo com a lei municipal 5.839, de 22 de outubro de 2009, constitui-se a Economia Solidária “de iniciativas que visam à organização, à cooperação, a gestão democrática, à solidariedade, a distribuição eqüitativa das riquezas produzidas coletivamente, à autogestão, ao desenvolvimento local integrado e sustentável, ao respeito ao equilíbrio dos ecossistemas, à valorização do ser humano e do trabalho e ao estabelecimento de relações igualitárias entre homens e mulheres na geração de produtos e serviços”.
A mesma lei aponta que é prioridade da Economia Solidária a formação de redes que integrem grupos de consumidores, produtores e prestadores de serviços para a prática do mercado solidário.

Conselho

Outra ação adotada pelo município, na gestão do prefeito Rui Palmeira, para fortalecer o setor foi o resgate do Conselho Municipal de Economia Solidária, também previsto pela lei municipal 5.839, de 22 de outubro de 2009. Em abril, o prefeito empossou os atuais integrantes do Conselho, atualmente presidido pela secretária municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária, Solange Jurema.
O Conselho Municipal de Economia Solidária tem, como missão principal, definir as políticas públicas a serem adotadas pelo município de Maceió para o desenvolvimento da Economia Solidária. É um órgão colegiado tripartite, deliberativo, normativo e permanente.
Entre suas atribuições, estão aprovar a Política Municipal de Economia Solidária e zelar por sua implantação; convocar a Conferência Municipal de Economia Solidária, bem como encaminhar as deliberações da conferência aos órgãos competentes; acompanhar, avaliar e fiscalizar a gestão dos recursos pára o setor, bem como os ganhos sociais; normatizar as ações e regular a prestação dos serviços na área de Economia Solidária; aprovar a proposta orçamentária dos recursos destinados às ações da Política Municipal de Economia Solidária; entre outras.

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