14/10/2021 11h08

Ana Júlia Monteiro, da Escola Sesi Cambona, é finalista do prêmio internacional Global Student Prize

Estudante faz parte do seleto grupo de 50 jovens, de 3.500 nominações e de 94 países ao redor do mundo

Estudante Ana Júlia Monteiro disputa prêmio internacional representando Alagoas, Nordeste e o Brasil

 

Aluna da 3ª série do ensino médio da Escola Sesi Cambona, Ana Júlia Monteiro, de 17 anos, está entre os três estudantes brasileiros selecionados para a final do Global Student Prize. Única estudante da região Nordeste indicada para a premiação internacional, ela agora faz parte de um seleto grupo de 50 jovens, de 3.500 nominações e de 94 países ao redor do mundo. Os outros dois brasileiros são do Rio de Janeiro e São Paulo.

O prêmio é uma iniciativa de vários parceiros, ente eles, a Varkey Foundation, uma fundação com sede no Reino Unido que fomenta a qualidade da educação no âmbito internacional; da Unesco/ONU; e da Chegg, uma empresa estadunidense de tecnologia educacional com sede na Califórnia.

Ele reconhece um estudante excepcional no mundo, apresentando um real impacto no aprendizado, seus companheiros e sua comunidade. O _Global Student Prize_ leva em consideração as conquistas acadêmicas, a capacidade de liderança e projetos ligados à comunidade. “No meu caso, foram avaliados projetos científicos e robóticos ligados ao STEM”, explica Júlia. STEM é uma referência à comunidade de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática.

O gosto pela pesquisa e pela ciência foi incentivado na Escola Sesi Cambona, onde Ana Júlia é destaque em projetos de pesquisa, incluindo aqueles relacionados à robótica. “O pontapé inicial de todas as minhas experiências foi com o Sesi, onde iniciei e ainda desenvolvo todos os meus projetos científicos e onde participo das competições de robótica que são uma enorme parte da minha vida”, lembra.

Os resultados foram decisivos na avaliação. “Na entrevista para o prêmio, citei que minha equipe foi recentemente premiada com o Connect Award Winner no campeonato internacional, área em que sou líder de conexão e network. Com essa experiência, fui responsável por contatar profissionais do Google, CERN (European Organization for Nuclear Research), entre outras instituições”, revela.

Além da robótica

A experiência dela não se limita às competições da robótica. “Ainda na entrevista, eles falavam muito sobre impacto internacional também, na qual citei minha experiência na 1000 Girls, 1000 Futures, uma mentoria de STEM da New York Academy of Science, que participei por um ano com meninas de diversas partes do mundo”, enumera.

Figurando no Top 50 do Global Student Prize, Ana Júlia espera ser selecionada no Top 10 para participar da cerimônia de premiação que, geralmente, ocorre em Dubai, no final do ano.

A aluna da Escola Sesi Cambona conclui o “terceirão” neste ano e se prepara para cursar universidade no exterior. “Vou me aplicar para bolsas, principalmente, nos EUA”, afirma. Ela aspira estudar Engenharia Mecânica e Business.

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