10/08/2015 10h37

Instituto Marina Tavares usa o tênis para integração social de crianças e adolescentes

Projeto atua há cinco anos no Jaraguá ensinando tênis para crianças do bairro

Instituto Marina Tavares ajudando a desenvolver o esporte junto à comunidade
 

Quando deixou o circuito profissional de tênis, há cinco anos, a alagoana Marina Tavares não quis se afastar totalmente do esporte. Para manter-se envolvida com o mundo das quadras, criou em Maceió um projeto para ensinar tênis a crianças carentes, uma forma de inclusão social através do esporte. Nascia, assim, o Instituto Marina Tavares (IMT).

Marina inspirou-se na amiga e ex-treinadora, Vanessa Menga, que conduz projetos sociais parecidos no estado de São Paulo. O IMT fechou parceria com o Jaraguá Tênis Clube e buscou patrocínio de empresas como a Braskem, Sococo, V2 Construções, Algás, SESI e Gem para começar, então, a dar aulas de tênis a 50 crianças carentes do bairro do Jaraguá no período da manhã, já que à tarde, todos precisam frequentar a escola e ter um bom aproveitamento letivo.

A tenista conta com o auxílio da equipe de quadra (três professores de tênis e auxiliar para a parte física) e a equipe administrativa para conduzir o projeto, que fornece material esportivo, fardamento e lanche para os alunos. Após períodos de adaptação das crianças ao novo esporte e desenvolvimento do próprio Instituto, Marina Tavares afirma que hoje conta com uma turma coesa.

“Temos turmas fechadas nos três níveis – iniciante, intermediário e avançado. Tênis não é um esporte que seja muito comum no Brasil e é também um esporte caro, então o processo de entrada de novos alunos não é tão frequente, mas temos procura motivada pela propaganda boca a boca. Formamos um grupo bem sólido, que já vem treinando há um tempo”, explica Marina.

Ela explica que o objetivo principal do IMT não é formar novos atletas, mas usar o esporte como ferramenta de integração social, motivação, disciplina e lazer para as crianças em Maceió. Seus alunos competem em eventos do Jaraguá Tênis Clube e outros promovidos em Alagoas, porém já marcaram presença em torneios nos demais estados nordestinos, graças a patrocínios pontuais.

“Meu objetivo é que, através do tênis, essas crianças e adolescentes consigam desenvolver-se aprender habilidades que permitam abrir portas em suas vidas e aproveitar oportunidades. Um passo que pretendo dar com o Instituto é conseguir novos parceiros e estreitar a relação com os patrocinadores existentes para facilitar a transição dos meus alunos mais velhos, que já estão com 15 e 16 anos, para o mercado de trabalho como Jovem Aprendiz, por exemplo”, conta Marina.

O apoio de patrocinadores e parceiros tem sido essencial para o desenvolvimento do IMT. “Sem meus parceiros eu não teria como viabilizar o andamento das aulas e a atenção apropriada para as crianças. Alguns deles, como a Braskem, abraçaram o projeto desde o início e foram essenciais para o crescimento da minha equipe e dos meus alunos”.

“O projeto é muito importante, porque além de permitir o acesso de crianças carentes ao esporte, também desmistifica a percepção geral de que o tênis seria um esporte de elite e só deva ser praticado pelas pessoas das classes A e B. Quebra paradigmas e inova nas ações de inclusão social”, afirma Milton Pradines, gerente de relações Institucionais da Braskem.

Para o futuro, Marina Tavares – que também integra o Comitê Rio 2016, grupo organizador das Olimpíadas e Paraolimpíadas do Rio de Janeiro – espera fechar novas parcerias que permitam o crescimento do Instituto Marina Tavares e ver seus alunos brilhando como bons cidadãos fora das quadras e, quem sabe, somando-se aos tenistas profissionais, levando a bandeira brasileira a novos pódios.

Sobre a Braskem

Braskem é a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas. Com 36 plantas industriais distribuídas pelo Brasil, Estados Unidos e Alemanha, a empresa produz anualmente mais de 16 milhões de toneladas de resinas termoplásticas e outros produtos petroquímicos. Maior produtora de biopolímeros do mundo, a Braskem tem capacidade para fabricar anualmente 200 mil toneladas de polietileno derivado de etanol de cana-de-açúcar.

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