12/03/2012 8h44

CPLA ajuda a fomentar a produção de leite em Ouro Branco

Expansão do Programa do Leite em Alagoas tem beneficiado centenas de pequenos produtores rurais

Tanque de resfriamento de leite melhora a qualidade do produto e favorece o produtor

 

Assessoria

Cerca de 200 agricultores familiares do município de Ouro Branco, no Sertão alagoano, receberam na última sexta-feira, 09, mais dois tanques de resfriamento de leite com o intuito de beneficiar os produtores das comunidades Joaquim Gomes e Sítio dos Melos. Um dos tanques está sendo doado pela Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), que incluiu os produtores do município no Programa Social do Leite.

Em Ouro Branco, 16 associações de agricultores formaram a Federação das Associações de Ouro Branco (FASOB) com o objetivo de fortalecer a produtividade agrícola na região. A experiência vem dando certo. Com os dois tanques que serão entregues nesta sexta, o município somará sete tanques de leite, que garante a qualidade e conservação do alimento até a industrialização.

O presidente da CPLA, Aldemar Monteiro, fez questão de ressaltar que a atuação da cooperativa vai além da entrega de equipamentos de trabalho. A parceria com as associações garante preço justo de mercado, elimina a figura do atravessador, e ainda beneficia produtores com capacitações. Dois grupos de agricultores da região já trabalham com o Programa Balde Cheio.

“A cooperativa trabalhando em parceria com a Secretaria de Agricultura do Estado tem favorecido cada vez mais agricultores com ações de fomento a Cadeia Produtiva. Nossa atuação na região garantiu o preço mínimo de R$ 0,76 o litro de leite, o que antes o valor oscilava entre R$ 0,50 e R$ 0,60. Só com a valorização do alimento conseguimos levantar a autoestima do produtor de leite e os investimentos aconteceram naturalmente”, contou Monteiro.

Membro da FASOB, o produtor Joesi Severino, confirmou as transformações. Segundo ele, a cultura da criação de gado de leite quase não existia mais no município, após a série de ações de incentivo, os pequenos agricultores passaram a investir na compra de matrizes de boa genética e rentabilidade garantida.

“Posso afirmar que estabilidade no preço do leite foi o que mais entusiasmou o produtor, assim até os atravessadores tiveram que se render ao preço estabelecido pela cooperativa. Porém não podemos esquecer que o trabalho organizacional desenvolvido pelo programa Balde Cheio, que fala desde a gestão da propriedade até a alimentação do gado, tem mudado a postura dos agricultores. Na verdade, só tivemos ganhos no último ano”, afirmou o agricultor.

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