23/11/2023 9h50

Economia em alta leva Alagoas a registrar a 2ª menor taxa de desemprego na Região Nordeste

Levantamento apontou queda de 0,7 ponto percentual em relação ao último trimestre, saindo de 9,7% para 9%

Instalação de novas empresas gera mais oportunidade de emprego e renda para os alagoanos

 

 

Alagoas registrou a segunda menor taxa de desocupação entre os estados do Nordeste no terceiro trimestre de 2023. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento aponta queda de 0,7 ponto percentual em relação ao último trimestre, saindo de 9,7% para 9%.

Segundo o levantamento, a taxa de desocupação alagoana ficou na frente apenas do Maranhão que registrou o menor percentual da região (6,7%). Os demais estados do Nordeste, com exceção do Ceará, também registraram diminuição ou estabilidade no índice de desemprego. Na liderança do ranking está o estado da Bahia, com 13,3% de desocupados, seguido por Pernambuco (13,2%) e Rio Grande do Norte (10,1%).

Para a secretária de Estado da Fazenda, Renata dos Santos, a queda do desemprego em Alagoas vem refletindo o aquecimento da economia como um todo no Brasil. Ela pontuou ainda que é perceptível o otimismo dos empresários, que estão investindo mais no estado, gerando mais empregos, renda e consumo, o que ela classifica como ciclo virtuoso.

“No caso de Alagoas, na verdade essa queda vem exatamente corroborando a questão, tanto da expectativa de crescimento para 2023, que é acima da média no Nordeste, como também a ratificação do crescimento de 2021, que foi dado essa semana pelo IBGE, no qual Alagoas já cresceu em 2021 mais de 6%. Então a gente tem aí tanto o setor público investindo muito, como o próprio setor privado, acreditando no estado e investindo bastante, isso faz com que níveis de investimento sejam maiores e consequentemente a taxa de desemprego caia”, afirmou.

Os dados do IBGE mostram ainda que, em relação ao percentual de autônomos, Alagoas registrou 25,5%, empatando com Sergipe e a taxa nacional. Em relação ao total de pessoas empregadas no setor público, houve aumento de cerca de 4,7%, saindo de 232 mil para 243 mil pessoas.

No 3º trimestre de 2023, 60,8 % dos empregados do setor privado de Alagoas tinham carteira de trabalho assinada. Entre os trabalhadores domésticos, 24,7% tinham carteira de trabalho assinada no país. No mesmo trimestre do ano passado, essa proporção era de 25,3%.

Alagoas registrou 27 mil contratações em setembro

Em setembro, pelo quarto mês consecutivo, o estado de Alagoas registrou importante saldo positivo de empregos formais. Na perspectiva de crescimento da geração de emprego e renda no estado, Alagoas encerrou o mês de setembro com saldo de 27.443 admissões, segundo dados divulgados pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho, conquistando assim o melhor saldo de emprego desde 2021 e a 2ª maior geração de emprego do Nordeste e a 4ª do Brasil.

De acordo com o Novo Caged, em relação à carteira assinada, o estado registrou saldo de 16,1 mil empregos em setembro de 2023 – a maior variação relativa (4,12%) observada na região Nordeste. Foram 27,4 mil admissões e 11,2 mil demissões no período. O levantamento aponta que esse resultado é o maior desde setembro de 2021, quando houve saldo de 17.501 vagas. Também é o terceiro melhor saldo da série histórica do Novo Caged, que considera resultados analisados desde janeiro de 2020.

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