Hospital do Açúcar

Funcionando desde o final do mês de janeiro, a ala de retaguarda implantada no Hospital do Açúcar para pacientes vindos do Hospital Geral do Estado (HGE) garantiu desafogar os serviços de urgência e emergência na saúde pública. A obra foi parte de um convênio entre o Governo do Estado e o Ministério da Saúde, escolhendo a unidade hospitalar para alocar a obra dentro do seu espaço físico.

Seis meses se passaram e a diretoria do hospital, encabeçada pelo seu presidente, Edgar Antunes Neto, percebe os resultados da estrutura, a qual conta com 40 leitos de enfermaria dedicados aos pacientes masculinos para as áreas de clínica médica, ortopedia e neurologia. Na equipe que trabalha na ala, além dos médicos, ao todo são quase 40 profissionais só de enfermagem e ainda atendentes, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e segurança particular. Na época da inauguração, a obra foi orçada em aproximadamente R$1 milhão.

A ala vem atingindo a sua proposta ao agregar rotatividade em seus leitos e promover de forma dinâmica a entrada e saída desses pacientes. “Por dia temos uma média de duas admissões e três altas. Mesmo com as complexidades que envolvem alguns casos, como na área de neuro, estamos estruturalmente organizados e na busca por manter os leitos ocupados e aliviar o HGE”, avalia Claudione Gomes, chefe do setor de enfermaria da ala.

As patologias encaminhadas do HGE são essencialmente clínicas, podendo atender casos de cirurgia, em que os pacientes são transferidos para o centro cirúrgico do próprio Hospital do Açúcar, como também para a UTI, se necessário. “De um modo geral, a ala atende pacientes mais estáveis, cuja internação é breve ou para se recuperar de alguma cirurgia”, destaca Claudione.

Na clínica médica, casos de pneumonia são os mais comuns. Na neurologia, problemas de tumores e na ortopedia, casos de fratura de fêmur, acometida principalmente por idosos e vítimas de acidente com moto. Outra vantagem para quem é encaminhado ao Hospital do Açúcar são as enfermarias da ala todas climatizadas, com uma média de quatro banheiros para cada paciente, onde no serviço público a média é de 10 pacientes compartilhando um único banheiro.