23/10/2017 9h12

Mercado prevê alta do PIB e da inflação em 2017

Analistas dos bancos subiram a estimativa de crescimento de 0,72% para 0,73 do Produto Interno Bruto

G1

Os economistas do mercado financeiro elevaram pela terceira semana consecutiva sua estimativa de inflação para este ano e também passaram a estimar uma expansão um pouco maior do nível de atividade em 2017. Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017, os analistas dos bancos subiram a estimativa de crescimento de 0,72% para 0,73%.

Segundo o relatório conhecido como “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (23) pelo Banco Central, a inflação deste ano deve ficar em 3,06%, na mediana. No relatório anterior, os economistas estimavam que ficaria em 3%.

Com o aumento, a inflação estimada pelo mercado para este ano continua acima do piso de 3% do sistema brasileiro de metas. Entretanto, a previsão segue abaixo da meta central para a inflação em 2017, de 4,5%.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para este ano e para 2018, a meta central é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo. Deste modo, a inflação pode ficar entre 3% e 6% sem que a meta seja formalmente descumprida.

No caso da inflação para 2018, a previsão do mercado ficou estável em 4,02% na última semana. Com isso, a estimativa do mercado continua abaixo da meta central, mas dentro da banda do sistema de metas (entre 3% e 6%).

PIB e juros

Além da previsão de 0,73% para o PIB deste ano, os analistas do mercado mantiveram para 2018 a estimativa de expansão da economia em 2,5%.

Os economistas dos bancos também mantiveram a previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, que deve encerrar 2017 em 7% ao ano. Atualmente, a taxa está em 8,25% ao ano.

Ou seja, os analistas continuaram estimando uma redução dos juros neste ano. Se o patamar previsto de 7% ao ano for atingido no fim de 2017, esse será o menor nível já registrado (até então a menor taxa era de 7,25% ao ano).

Para o fechamento de 2018, a estimativa dos economistas dos bancos para a taxa Selic também ficou estável em 7% ao ano. Com isso, continuaram prevendo que os juros ficarão estáveis no ano que vem.

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