Instalada no município de Batalha, região do sertão do Estado, a Casa da Agricultura de Baixo Carbono foi inaugurada nesta quinta-feira, 24, com a presença de cooperativas da agricultura familiar de diferentes segmentos. O empreendimento, que é de inciativa do do Fundo Nacional de Permanência na Terra (Funpet) em parceria com a Cooperativa Cheiro da Terra, vai sediar as atividades do projeto Caatinga Sustentável visando a prática do sequestro de carbono, termo utilizado para indicar a exclusão do gás carbônico (CO₂) da atmosfera e transformação em oxigênio (O₂).
A unidade será ponto de apoio para atividades de formação e atendimento à produtores que desejam iniciar às atividades de sequestro de carbono e uma gestão sustentável do solo. A proposta é incluir, incialmente, cerca de 60 pequenos produtores da região. Segundo o presidente da Cooperativa Cheiro da Terra, Adriano Ferreira, as atividades de visitas às propriedades no Sertão terão início no mês de março .
“O grande objetivo é descarbonizar as atividades da agricultura familiar, possibilitando que o pequeno e o médio produtor e ainda tornar isso um bom negócio através do acesso ao crédito de carbono, que tanto o mundo precisa. Será investido na região cerca de um milhão de reais para retomar investimentos em microcrédito e posteriormente promover a formação de jovens e o incentivo no processo regenerativo da água. Tudo isso tendo a Casa de Baixo Carbono como espaço para encontros e alojamento dos grupos técnicos”, explicou o líder da Cheiro da Terra.
Parceira do projeto, a Unicafes Alagoas, classificou a iniciativa substancial para sustentabilidade da produção rural. “Um grande desafio para agricultura moderna, podendo ser um parceiro estratégico nessa luta contra o aquecimento global. Capturar significa pensar nas próximas gerações e na manutenção da humanidade. Além disso, temos incentivos com vantagens econômicas de programas que oferecem crédito para as propriedades”, chama atenção o presidente da Unicafes/AL, Antonino Cardozo.
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