21/11/2013 22h13

Eficiência energética é tema de ciclo de palestras

Evento será realizado dia 4 de dezembro pela Seplande em parceria com a AMA e Eletrobrás

Energia é tema de debate

Rafael Maynart

A preocupação com o desperdício de energia é constante para os administradores de prédios públicos. Pensando nisso, a Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), em parceria com a Eletrobras e Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), realizará no próximo dia 4 de dezembro, um ciclo de palestras sobre Eficiência Energética em prédios públicos. O evento chama a atenção para os aspectos relacionados ao uso inapropriado de energia nos órgãos. Ele será realizado no auditório da AMA, e reunirá especialistas sobre assunto.

De acordo com o secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, as palestras irão possibilitar que o Estado possa assimilar e aplicar técnicas inovadoras de eficiência no setor. “Vale destacar que o governo tem trabalhado em sinergia com a Eletrobras e a AMA para realizarmos este evento, que é de suma importância para Alagoas”, disse.

O Brasil tem uma grande demanda reprimida de energia, mas os índices nacionais de perda e desperdício de eletricidade também são altos. De acordo com um levantamento realizado pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), o total desperdiçado chega a 40 milhões de kW, ou a US$ 2,8 bilhões, por ano.

Para o gerente de Eficiência Energética da Eletrobrás, Marcelo Ximenes, a mudança de hábito é essencial para o equilíbrio do planeta. “Precisamos ter a consciência de que é preciso economizar energia. As mudanças climáticas estão cada vez mais frequentes e o abastecimento energético fica prejudicado”, comenta.

Segundo dados do Procel, o consumo de energia elétrica do Poder Público foi estimado em 2,9% de toda a energia consumida no Brasil, onde 46% do uso estão concentrados nos prédios públicos federais, 24% nos estaduais e 31% nos municipais. A maior parte desse gasto é atribuída ao aparelho de ar condicionado (48%), seguido da iluminação (24%), equipamentos de escritório (15%) e elevadores e bombas (13%). O potencial de economia do recurso nos prédios públicos é de 15% a 20% da potência instalada.

 

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