23/11/2022 9h14

Banco do Nordeste financia empresas em processo de adequação à LGPD

As operações podem ser contratadas com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE)

Patrícia Peck, membro do Conselho Nacional de Proteção de Dados (CNPD), diz que há registros de países aplicando multas a empresas que não cumprem as leis de proteção de dados

 

As empresas que precisam se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) podem contratar financiamento com o Banco do Nordeste (BNB) para implantar ferramentas e estruturas necessárias à proteção e privacidade dos dados pessoais. As operações podem ser contratadas com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) adotando prazos de até seis anos para quitação, sendo um ano de carência.

Entre os serviços que podem ser contratados com o financiamento do Banco estão consultoria e implementação de plano de adequação à LGPD e capacitação e treinamento da equipe da empresa. Também podem ser adquiridos com esses recursos solução de software de suporte, software de segurança de tecnologia da informação e infraestrutura digital em nuvem (Cloud Computing).

A linha de crédito para adequação à LGPD foi reforçada pelo presidente do BNB, José Gomes da Costa, durante a abertura da 2ª Semana da Privacidade, que ocorre até próxima sexta-feira, 25, com transmissão pelo canal do Youtube do BNB. “A LGPD trouxe uma nova e necessária responsabilidade ao setor bancário. Como instituição de crédito, estamos antenados com a legislação em vigor. E não podemos perder de vista o nosso papel enquanto banco de desenvolvimento. Por isso, disponibilizamos para as empresas, em especial as micro e pequenas, linhas de crédito específica”, afirma.

Segundo Patrícia Peck, membro do Conselho Nacional de Proteção de Dados (CNPD), já há registros de países aplicando multas a empresas que não cumprem as leis de proteção de dados. De acordo com ela, é necessário que as empresas invistam tanto em ferramentas de proteção como em campanhas de educação para funcionários e clientes. “A grande questão é como elevamos o grau de educação em proteção de dados das pessoas para que a gente evite as novas ocorrências de mega vazamentos”, afirma.

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