06/10/2021 9h40

Com 68,1% das intenções de compras, Dia das Crianças deve movimentar R$ 24 milhões

Os brinquedos lideram a preferência de 76,6% dos consumidores que irão presentear

Comércio está bom bas expectativas para as vendas no Dia das Crianças

 

Com a proximidade do Dia das Crianças, muitas lojas de Maceió foram invadidas por uma variedade de brinquedos que agradam a todos os gostos e bolsos. E não é para menos: a pesquisa do Instituto Fecomércio AL aponta que serão eles, os brinquedos, a escolha de 76,6% dos consumidores que pretendem presentar na data, que, entre compras no Comércio e Serviços, deve movimentar mais de R$ 24 milhões na capital.

De acordo com a Pesquisa de Intenção de Compras para o Dia das Crianças, 68,1% dos consumidores vão comprar presentes para o 12 de Outubro e 30,1% pretendem comemorar o dia. Já a soma dos que não irão presentear e dos que ainda não sabem se irão fazê-lo representa 31,9% dos entrevistados. Entre os motivos apontados por estes, 27,49% disseram que não têm a quem dar presentes; 16,37% estão desempregados; 12,87% possuem dívidas e, por isso, não desembolsarão com mimos na data; enquanto 6,43% comemoram de outra forma.

Comparado a 2020, quando marcou 72,8%, pode-se dizer que intenção de compras se manteve relativamente estável este ano (68,1%). Já o tíquete médio para os presentes será menor: R$ 126,58, contra R$ 133,99 registrado no ano passado. Mas como as pessoas pretendem gastar mais nas comemorações, o tíquete médio para serviços saltou de R$ 80,59 (2020) para R$ 113,59 (2021). Com isso, haverá um incremento de R$ 2 milhões a mais na economia como um todo, visto que a data movimentou pouco mais de R$ 22 milhões ano passado.

Na análise do assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL) explica que a manutenção dos percentuais de intenção de compra e a redução do valor médio a ser desembolsado com presentes refletem a alta da inflação que, no caso dos brinquedos, pode ser puxada pelos custos maiores dos insumos e pelo valor do dólar, já que muitos deles são importados. “Os consumidores sentem que os preços estão mais altos e, como precisam manter despesas básicas, vão manter a tradição de presentear, mas devem optar por presentes com valores mais baixos que nos anos anteriores”, explica.

Além disso, a pretensão maior de os consumidores usufruírem mais serviços este ano decorre dos atuais horários da Fase Azul do decreto do Governo de Alagoas, já que, diferentemente do ocorrido em 2020, os shoppings estão com horários mais ampliados e os clubes de lazer e parques de diversões já estão autorizados a funcionar. “Aos poucos, a economia vai retomando o crescimento, mas não podemos nos esquecer de que ainda estamos na pandemia. Todo cuidado é válido para que possamos continuar nesse processo de volta total do Comércio e Serviços”, enfatiza o presidente da Fecomércio, Gilton Lima.

 

Dados

Que os brinquedos lideram a preferência não é novidade, mas na data que homenageia as crianças, outras opções de presentes serão: vestuário (29,8%), calçados (4,8%), livros (3,3%) e eletrônicos (1%). E ainda há a possibilidade de ganhar mais de um presente, pois de acordo com a pesquisa, dentre os consumidores que irão presentear, 29,02 % irão adquirir um produto; 28,29% pretendem comprar dois e 15,12%, três presentes. Os mimos serão destinados aos filhos (41,5%), sobrinhos (31,5%), netos (16,5%) e afilhados (13,8%).

Em relação aos valores, 32,45% devem desembolsar entre R$ 51,00 a R$100,00; 15,04% estimam gastos entre R$ 101,00 e R$ 150,00; e 12,59% vão comprar na faixa entre R$ 151,00 e R$ 200,00, enquanto 23,73% devem gastar R$ 50. Quanto aos custos com as comemorações, 26,6% vão aproveitar o sol na praia; 20,6% curtirão em clubes e parques temáticos; 13,8% irão almoçar ou jantar em casa; 8,7% aproveitarão praças e campos de futebol; enquanto 6% pegarão um cineminha. Viagens (3,2%) e circos (0,5%) também serão escolhidos.

Com 64,3%, o Centro de Maceió lidera a preferência como local de compras, sendo seguido pelos shoppings (22,2%), lojas de rua/bairro/galeria (11,8%) e internet (7,7%). A maioria (45,3%) pagará à vista com dinheiro, mas 38,5% irá parcelar no cartão de crédito; 9,4% optarão pelo pagamento à vista via cartão de débito; e 7% usarão a modalidade rotativo.

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