09/06/2014 10h47

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação divulga editais e leis que beneficiam área de TI em Alagoas

Técnicos apresentaram caminhos que as empresas alagoanas devem seguir para se capacitarem e aproveitar benefícios das leis e recursos de editais

Tecnologia traz avanços sociais e econômicos para a sociedade
Cristina Sampaio/Secom

O secretário de Política e Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCT&I), Virgílio Fernandes Almeida, e o coordenador-geral de Tecnologia da Informação do MCT&I, Francisco Silveira, estiveram em Maceió, na última sexta-feira, para divulgar editais e leis que beneficiam a área de Tecnologia da Informação (TI) e startups e como as empresas alagoanas podem receber mais recursos federais.

Os técnicos forma recebidos pelo secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação de Alagoas, Eduardo Setton, que articulou uma reunião com gestores do Sebrae, Seplande, Assespro  (Associação das Empresas de Tecnologia de Alagoas) e vários empresários e empreendedores locais, os representantes do MCT&I mostraram dados e números de recursos disponíveis no País para a área de TI e startups e como o Nordeste e Alagoas estão posicionados em relação à captação de verbas federais.

Eles apresentaram os caminhos que as empresas alagoanas devem seguir para se capacitarem e aproveitar benefícios das leis e recursos de editais, a exemplo da Lei de Informática e do edital Startup Brasil.

De acordo com Virgílio Almeida, o crescimento das startups e da área de TI em Alagoas é perceptível fora daqui. “Queremos contribuir com esse desenvolvimento tornando o Estado mais competitivo, por meio da TI”, disse. Ele ressaltou que a indústria de TI tem crescido em média dez por cento nos últimos anos no Brasil, gerando novas oportunidades de negócios e de emprego, inclusive para jovens.

A TI representa cinco por cento do  Produto Interno Bruto (PIB) do País. Almeida lembrou ainda que há muito recurso disponível e pouco acessado em Alagoas.

Segundo Francisco Silveira, a Lei de Informática http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/6093.html  tem como objetivo estimular as atividades de pesquisa e desenvolvimento do País e a implantação de empresas do setor no Brasil. Segundo ele, as empresas do Nordeste têm um grande potencial e ainda não aproveitaram os benefícios que essa lei oferece, como,  por exemplo,  a isenção de IPI dos bens produzidos por estas empresas, financiamentos especiais no BNDES para bens de informática. Outra informação importante, de acordo com Silveira, são os exemplos de municípios e estados que têm criado benefícios específicos próprios, ampliando o leque de vantagens para a implantação de novas empresas de TI, e que obtiveram sucesso, a exemplo de Jaguariúna, interior de São Pauloe os estados do Paraná e Bahia.

A Lei de Informática também oferece incentivos para incubadoras de empresas e empresas incubadas. Para se ter uma ideia desse universo, a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), única credenciada no Estado, captou em 2013, através do Instituto de Computação, R$ 160 mil reais para pesquisa e desenvolvimento, enquanto que para a Universidade Federal de Pernambuco foram R$ 25 milhões. Silveira informou que a Lei de Informática determina que 30% de seus recursos devem ser aplicados na região Norte e Nordeste do Brasil.

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