Carne acompanhado com queijo de coalho: um prato delicioso

Elogiado há 35 anos por diversas personalidades como “o melhor filé de Alagoas”, o autêntico churrasco do Zezé de Riacho Doce é a mais nova atração do almoço na Cachaçaria Água Doce. Controlada pessoalmente por Beto Figueiredo, filho mais velho de José Figueiredo, o Zezé, falecido em 2010, a churrasqueira instalada em uma charmosa varanda na Cachaçaria Água Doce, no Stella Maris, oferecerá de segunda a segunda exatamente os mesmos assados que fizeram a fama do restaurante simples de Riacho Doce.

Macio e no ponto perfeito, o Filé (R$ 54,90), com 650 gramas, servido também na versão coberta com queijo coalho (R$ 59,90), é o grande carro-chefe da casa. Além dele, fazem sucesso o Churrasco de Fígado (R$ 39,90), cuja técnica de preparo é outro segredo da família, o Filé de Carne de Sol (R$ 54,90), de produção própria a partir de cortes nobres, e o Churrasco de Manta de Carneiro (R$ 58,90). Fartas, todas as porções servem até três pessoas, sempre acompanhadas de arroz, feijão de corda, caseiro ou tropeiro, macaxeira frita ou cozida, maionese de batata, farofa e vinagrete.

“O churrasco do Zezé já faz parte do patrimônio gastronômico alagoano e estamos muito felizes por ajudar a reavivá-lo, já que, após o falecimento de seu Zezé, e, mais recentemente, de seu filho mais novo, Gustavo, a casa passava por dificuldades”, afirma o empresário Edmilson Lopes, da Cachaçaria Água Doce.

Além do almoço na Cachaçaria Água Doce, a família e o empresário investem também na reforma do endereço original em Riacho Doce e na recém-inaugurada Petiscaria do Zezé, na antiga Av. Amélia Rosa, que aposta em versões do famoso churrasco perfeitas para happy hour.

A história do Zezé

Frequentada por políticos, gente da sociedade e até celebridades como o cantor Zezé Di Camargo (que sempre que vem a Maceió não deixa de fazer uma visita ao local), a casa de ambiente simples no povoado de Riacho Doce virou referência de bom churrasco graças à habilidade de seu já falecido proprietário, José Figueiredo, o Zezé, na escolha e corte da carne. Açougueiro e acostumado a trabalhar com o abate de boi desde menino, ele tinha uma técnica própria para executar o corte e limpeza das peças, cujo gado era também escolhido a dedo, além de dominar o ponto exato na churrasqueira para garantir um churrasco macio, suculento e saboroso.

Sucesso entre os amigos, o churrasco que Zezé assava nos fundos de seu açougue aos finais de semana logo foi ganhando novos adeptos. Assim, em 1978, a família resolveu investir para transformar o ponto em um pequeno restaurante. Com a fama crescendo, depois de 8 anos, a casa passou por um segundo endereço, na praça de Riacho Doce, até instalar-se em seguida no antigo Bar do Doquinha, outro ponto bastante popular na época na região, local onde permanece até hoje.

Comandado pela família, o negócio contava com Zezé à frente da churrasqueira e com sua esposa, Déda, no comando da cozinha, de onde saiam tanto os acompanhamentos, como feijão de corda, quanto outras delícias igualmente famosas, como a galinha guisada. Auxiliando ambos estavam os dois filhos do casal, Beto e Gustavo, este último falecido recentemente, que aprenderam com os pais tanto os segredos da carne quanto os das panelas.