Em Alagoas, no mesmo período, as micro e pequenas empresas ultrapassaram o número de 40 mil estabelecimentos, gerando cerca de 64,8 mil empregos com carteira assinada. A remuneração também cresceu no período: passou de R$ 684 para R$ 868. Além do setor de comércio, os de serviços, construção e indústria foram os que mais se destacaram dentre as atividades exercidas pelos empresários de micro e pequenos negócios do estado.
O bom trabalho executado pelas MPE alagoanas no período estudado confirmou a sua importância para a economia e o desenvolvimento local. Em 2011, as empresas de micro e pequeno porte constituíam 98,9% dos estabelecimentos, e foram responsáveis por 41,1% dos empregos agrícolas formais no estado e 34% da massa de salários. De cada R$100,00 pagos aos trabalhadores no setor privado, cerca de R$ 34,00, em média, foram pagos por micro e pequenas empresas.
Nacionalmente, os empregos cresceram 81% nas micro e pequenas empresas de 2000 a 2011. Foram sete milhões de novas vagas, que totalizaram 15,6 milhões de pessoas empregadas na categoria no Brasil. Atualmente, mais da metade das pessoas com carteira assinada estão em pequenos negócios.
O Anuário elaborado tem base em diversas fontes. Seu objetivo é mensurar um conjunto de dados sobre o perfil e a dinâmica do segmento dos pequenos negócios. A pesquisa usa dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do registro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), do Dieese e da Fundação Seade.