Empregos em Alagoas crescem com expansão das empresas

O volume de crédito do Banco do Nordeste (BNB) contratado com o setor produtivo alagoano, no primeiro semestre do ano, contribuiu para a criação ou manutenção de mais de 64 mil empregos formais e informais no estado. O total financiado nesse período, que alcançou cerca de R$ 1,8 bilhão, também impactou positivamente na arrecadação tributária, no incremento de massa salarial, no valor bruto da produção e no valor agregado à economia de Alagoas.

Os dados são do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área do BNB responsável por pesquisas sobre a região, a partir de análise da matriz de insumo-produto, contemplando os efeitos diretos, indiretos e induzidos (renda), da aplicação dos recursos do Banco no estado.

Ainda de acordo com o Etene, o volume de crédito do BNB financiado para Alagoas nos seis primeiros meses do ano viabilizou um incremento de R$ 3 bilhões no valor bruto da produção, e de R$ 1,7 bilhão no valor agregado à economia.

O crédito injetado no estado também possibilitou um aumento na massa salarial dos alagoanos de R$ 521 milhões. Já as empresas contempladas com esses financiamentos, a partir dos seus investimentos, geraram renda que impactou no crescimento da arrecadação tributária, da ordem dos R$ 293 milhões.

Para o superintendente do BNB em Alagoas, Sidinei Reis, os dados demonstram o papel social e desenvolvimentista da instituição, uma vez que o crédito produtivo repercute em toda a economia do estado, gerando emprego e renda e confirmando a missão da empresa de diminuir as desigualdades regionais e de promover a competitividade das empresas de sua área de atuação.

Taxa de desocupação

O gestor aponta ainda dados de outro estudo do Etene, baseado nas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em que Alagoas registra a maior redução da taxa de desocupação no Nordeste, no primeiro trimestre do ano. “Segundo a análise, em Alagoas, a taxa de desocupação foi estimada em 10,6% nos primeiros três meses de 2023, atingindo variação de -3,6 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior, maior redução entre os demais estados da região”, disse.

O Nordeste como um todo também reduziu o indicador, atingindo 12,2% no primeiro trimestre do ano, com queda de -2,7 pontos percentuais frente ao mesmo trimestre de 2022.

Sidinei ressalta que o resultado dessa taxa indica menor número de pessoas sem emprego formal ou informal no estado. “Com certeza, a atuação do BNB em Alagoas contribuiu para esses números, na medida em que ajudou na criação ou manutenção de empregos para os alagoanos”, afirma.