25/02/2013 9h51

Comunidade rural Zumbi dos Palmares caminha a passos largos em direção ao mercado orgânico

Agricultores se unem e lançam a primeira Organização de Controle Social do Estado de Alagoas

Produtor rural investte na organização para entrar no mercado orgânico

Sebrae Alagoas

A comunidade Zumbi dos Palmares, localizada no município de Branquinha, em Alagoas, lançará, no próximo dia 28, a primeira Organização de Controle Social do Estado de Alagoas – OCS, modalidade que encaixa os produtores de verduras e frutas na qualidade de produção orgânica. A partir dessa organização, os produtores poderão vender diretamente para os consumidores produtos certificados com o aval do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Segundo Cristina Loureiro, analista da Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócios do Sebrae Alagoas, a Organização é um passo importante para a sustentabilidade e a manutenção de grupos orgânicos em nosso estado, já que ela possui um sistema de certificação próprio, mais acessível aos produtores, o que sempre foi uma grande preocupação do Sebrae Alagoas.
“Como essa certificação da OCS é uma forma mais econômica de aquisição da garantia orgânica para produtos do pequeno agricultor, já que é o Ministério da Agricultora quem coordena o projeto, nós, do Sebrae, ficamos menos preocupados, pois saberemos que esses produtores estarão preparados para trabalhar sem nossa supervisão, mantendo a certificação, já que isso é feito de forma simples e barata”, exemplificou.
A comunidade de Zumbi dos Palmares é formada pela Associação de Mulheres, composta por 13 produtoras, e a Associação Zumbi dos Palmares, com mais 40 produtores. Os dois assentamentos farão parte da OCS.

Organização de Controle Social

O papel da Organização de Controle Social é orientar de forma correta os agricultores que fazem parte dela. Para que cumpra bem o seu objetivo, a OCS deve ser ativa e ter seu próprio controle, além de garantir que os produtores permitam a visita dos consumidores, assim como o órgão fiscalizador, às suas unidades de produção.
Ainda de acordo com Cristina Loureiro, os agricultores participantes da OCS, diante desses critérios, devem fiscalizar uns aos outros, para que tenham sempre a garantia de certificação de seus produtos e possam vender sem que os clientes se preocupem com a qualidade do produto orgânico adquirido.

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