11/12/2012 11h07

Associações de Artesãos de Feliz Deserto e Pontal do Coruripe recebem certificado do Ibama

Documento agrega valor aos produtos artesanais, que passarão a vir com selo que especifica a origem do material extraído

Artesãos dos municípios de Coruripe e Feliz Deserto recebem certificação

Assessoria/Sebrae Alagoas

Depois de participarem de uma consultoria do Sebrae alertando para a conscientização das exigências ambientais referentes ao uso de matéria-prima extraída da natureza para produção artesanal, a Associação de Artesãos de Feliz Deserto e a Associação dos Artesãos de Pontal do Coruripe deram entrada junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e conseguiram o Registro de Certificação Ambiental.
Os artesãos de Feliz Deserto trabalham com a taboa, que é um tipo de capim utilizado na fabricação de esteiras, trançados e até móveis e utensílios; já os artesãos de Pontal do Coruripe usam a palha da palmeira de ouricuri como matéria prima para confecções de bolsas, tapetes, porta-joias e chapéus, por exemplo.
Segundo Cristina Moreira, analista da Unidade de Atendimento Coletivo Turismo, Artesanato e Cultura (UACTAC) do Sebrae Alagoas, com a certificação, os artesãos irão agregar valor aos seus produtos, pois os consumidores saberão que o meio ambiente está sendo respeitado na elaboração da peça artesanal.
“Atendendo à legislação, eles valorizam mais os produtos, à medida que se preocupam mais com a sustentabilidade e com a extração da matéria prima da natureza. Os consumidores estão cada vez mais exigentes, e isso pode ser o diferencial para essas associações”, destacou.
Para a gerente da UACTAC, Vanessa Fagá Rocha, ações como essa são fundamentais quando se busca acesso a mercados. “As lojas já vêm solicitando isso, e alguns compradores também. É preciso comunicar a certificação na venda da peça, para que o consumidor tenha a informação que agrega valor ao produto, ao mesmo tempo em que é demonstrado que o manejo da matéria prima é responsável”, afirma.
A partir da certificação, que precisa ser renovada a cada três meses, os produtos passam a ter um selo, contendo informações sobre a matéria prima, sobre a região da extração e sobre os materiais utilizados nos produtos.

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