O Museu Palácio Floriano Peixoto (MUPA) integra o “conjunto arquitetônico dos Martírios” – tombado pelo Patrimônio Estadual através do Decreto nº 38309, de 9 de março de 2000 – onde se concentram os edifícios da Fundação e Museu Pierre Chalita e da antiga Intendência Municipal, denominada de Palácio das Águias e que, por suas linhas neogóticas, completam o sítio, com importantes destaques na vida sócio-política, religiosa e cultural da população alagoana.
O Museu foi criado por decreto assinado pelo então governador Ronaldo Lessa, em 27 de março de 2006, com o objetivo de resgatar a história da secular casa que o hospeda e os acontecimentos mais marcantes de sua trajetória enquanto sede do governo de Alagoas em seu primeiro momento. No Art. 3º do decreto, fica estabelecido que “o Palácio Marechal Floriano Peixoto, palco de grandes decisões políticas pela sua importância na história de Alagoas, será transformado em museu, aberto à visitação pública e reservado para recepções e solenidades oficiais”. A inauguração oficial ocorreu no dia 18 de maio de 2006, durante o mandato do então vice-governador Luiz Abílio de Souza Neto.
No Museu também é possível conhecer espaços que apresentam obras do alagoano Aurélio Buarque de Holanda (autor de um dos mais importantes dicionários da língua portuguesa), e podem ser vistos objetos pessoais do escritor, como óculos, máquinas de escrever, livros e pequenos escritos do seu próprio punho. No centro do espaço, destaca-se um imenso busto do dicionarista.
Outro espaço que compõe o Museu é o memorial dedicado ao escritor e poeta Lêdo Ivo, atualmente fechado à visitação pública em razão de obras de manutenção do local. Recentemente, de acordo com a supervisora do MUPA, Aline Torres, o memorial recebeu a ilustre visita da neta de Lêdo Ivo, Joana Ivo Lima, 71 anos, junto com a família. Atualmente eles residem no Rio de Janeiro. “Abrimos excepcionalmente o memorial para que ela e a família pudessem conhecer. Foi uma visita inesquecível”, pontuou Aline.