19/07/2013 13h52

Nonô se reúne com agentes da reconstrução das habitações

Reunião com secretário da Infraestrutura, Marco Fireman, e o superintendente da Caixa, Herbert Buenos Aires, discute situação dos residenciais

Vice-governador determina averiguar as condições das casas inundadas pelas chuvas

O  vice-governador  José  Thomaz  Nonô  reuniu-se,  na  manhã  desta  quinta-feira  (18),  com  o  secretário  de  Estado  de  Infraestrutura,  Marco  Fireman, o  superintendente  da  Caixa  Econômica  Federal,  Herbert  Buenos  Aires,  e  representantes  da  Companhia  de  Saneamento  de  Alagoas  (Casal),  para  tratar sobre os conjuntos habitacionais do Programa da Reconstrução nos municípios  de  Rio  Largo,  União  dos  Palmares  e  Jacuípe.  No  encontro,  ficou  definida  para terça-feira  (23)  a  apresentação  de  levantamento  sobre  a  situação  geral  dos conjuntos.

“Como coordenador do processo da Reconstrução, é minha tarefa reunir todos  os agentes envolvidos  para alinhar as ações e agilizar as  obras.  Já  temos mais  de 14 mil casas prontas, das quais já entregamos cerca de dez mil, de um total  de  17.747  unidades  habitacionais.  O  Governo  do  Estado  está  trabalhando pela  qualidade  nas  obras  dos  empreendimentos”,  declarou  o  coordenador  do Programa da Reconstrução, Thomaz Nonô.

Durante a reunião, foi ressaltado o papel específico de cada agente no processo de  elaboração  de  um  relatório  identificando  as  demandas  existentes  nos residenciais.  “Vamos  elaborar  um  prognóstico  sobre  a  situação  dos  conjuntos em  Rio  Largo, União e Jacuípe e apresentá-lo  na  próxima  terça-feira  (23)  com  propostas  para  solucionar  os  problemas  apontados  no  relatório”,  anunciou o  secretário  Marco  Fireman.  “Faremos  o  mesmo  trabalho  técnico  nos  outros empreendimentos da Reconstrução, com o intuito de antecipar e reparar falhas, para que possamos continuar com as entregas das casas para os afetados pelas cheias”, afirmou.

O  superintendente  da  Caixa  Econômica  ratificou  que  o  objetivo  do levantamento  sobre  as  obras  de  todos  os  empreendimento  do  programa “Minha  Casa,  Minha  Vida”,  destinados  às  famílias  que  foram  vitimadas  pelas enchentes de 2010 , é a correção de eventuais problemas nas habitações.

O  vice-governador  explicou  que  cabe  à  Caixa  Econômica,  agente  financiadora dos  empreendimentos,  a  fiscalização  das  obras,  e  que  é  de  competência legal  das  construtoras,  por  um  prazo  de  5  anos,  os  reparos  estruturais  das  casas.  “Fizemos  uma  análise  geral  de  todo  o  processo  e  uns  casos  pontuais.  Cada  órgão  trará  as  posições  explicitadas  por  conjunto,  apontando  desde  os problemas dos cadastros, que é de caráter exclusivo das prefeituras, aos casos judicializados e a qualidade das obras”.

Thomaz  Nonô  também  lembrou  que  além  das  falhas  nas  obras,  o processamento  de  cadastros  e  as  invasões  ocasionam  atraso  na  entrega  das casas.  “Analisaremos  detalhadamente  e  veremos  que  tipos  de  providências precisam  ser  tomadas  e  quem  são  os  entes  responsáveis.  O  Governo  do Estado  é  operoso,  diligente,  transparentes,  e  quer  entregar  casas  dentro  dos parâmetros  técnicos  exigidos  e  em  condições  extraordinárias  de  moradia para  cada  um  daqueles  que  foram  diretamente  atingidos  pelas  enchentes  ou moravam em área de risco”, explicou Nonô.

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