Valdi Junior/VALOR MERCADO
Veículos é o principal item motivador do endividamento do brasileiro. Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do IBGE atestou que 27,6% da renda familiar está comprometida com o pagamento das prestações da compra do carro. Depois na ordem: eletrodomésticos/eletrônicos/móveis (21,6%), prestação de contas (13,4%) e construção de puxadinhos (10,5%).
É um dos motivos pelos quais o consumidor não consegue mais crédito para ir às compras novamente. O endividamento oriundo da compra de veículo custa caro e sempre é de médio prazo, ou seja, de cinco anos. É um tempo razoável para um bem que hoje em dia se desvaloriza ao longo do tempo.
Embora o carro seja uma necessidade para muitas famílias, é preciso parcimônia na hora de efetuar a compra de veículo ou de qualquer outro item (principalmente, considerado supérfluo). Pois, as prestações superiores a 360 meses além de comprometer a renda familiar, no final do pagamento, o veículo sofre uma depreciação de 40%, considerando o bom estado de conservação.
Para os proprietários de veículos [de primeira viagem]: o carro é muito bom, é; mas carrega todo um custo de anual de manutenção: combustível, emplacamento e seguro. Necessidades prementes, as quais não se podem fugir.