Investimentos nas estações de tratamento ampliam o abastecimento de água no sertão e no agreste

Cidades do Sertão e do Agreste de Alagoas agora já começam a contar com importantes equipamentos e tecnologias utilizadas no saneamento básico de outros grandes centros urbanos para controlar com mais eficiência a gestão da água.

Desde novembro, a Águas do Sertão – concessionária responsável pela gestão de água e esgoto em 34 municípios alagoanos como Penedo, São Miguel dos Campos, Delmiro Gouveia, Palmeira dos Índios e Santana do Ipanema – deu início a uma série de investimentos, com a implantação de instrumentos considerados essenciais para compreender o real uso e as demandas de água de cada localidade.

Entre as primeiras está a instalação de 160 pontos de monitoramento com painéis de telemetria GPRS movidos por energia solar em reservatórios de diversas cidades, como o Reservatório de Belo Monte, do subnúcleo Santana do Ipanema, o que representa um investimento de quase R$ 1,4 milhões. Com estes equipamentos, a equipe de operação consegue acompanhar mesmo à distância e em tempo real os níveis dos reservatórios, o que permite agir com mais eficiência e rapidez em situações que ameaçam a continuidade do abastecimento de água para a população.

Outro passo importante será iniciado nas próximas semanas, com a instalação de macromedidores em pontos estratégicos da rede de distribuição de cada município, com o objetivo de reduzir as perdas de água e de melhorar o abastecimento.

Semelhantes aos hidrômetros, os macromedidores são instalados nas gran

des redes para medir a quantidade de água enviada para diferentes bairros e localidades de cada cidade. Por meio deles é possível acompanhar e calcular a diferença entre o volume de água que é enviado para um determinado bairro e a quantidade que é efetivamente consumida e medida pelos hidrômetros residenciais dos clientes.

“Tanto os painéis de monitoramento quanto os macromedidores são instrumentos essenciais para uma gestão eficiente da água nas cidades, um recurso natural precioso e que não pode ser desperdiçado”, afirma Antonio Hercules Neto, diretor da Águas do Sertão. “Com as informações que receberemos quando esses equipamentos estiverem em plena operação será mais fácil mapear o consumo das várias localidades e direcionar os investimentos de combate às perdas, como a busca por vazamentos e por ligações irregulares”, explica.