09/01/2019 18h10

Banco do Nordeste inicia 2019 com alto volume de crédito e expectativa de novo recorde em Alagoas

Complexos hoteleiros e indústria devem liderar a busca por financiamentos

Superintendência do Banco do Nordeste, Pedro Ermírio, e demais diretores em entrevista concedida nesta quarta-feira à imprensa

Valdi Junior

O Banco do Nordeste iniciou 2019 aportando R$ 200 milhões em novos empreendimentos hoteleiros e no setor industrial, no Estado de Alagoas. É um volume de recursos expressivos originário do crescimento da demanda do setor produtivo local, o que mostra o dinamismo da economia regional e a expectativa de novos negócios com o indicador de recuperação e de crescimento do mercado, disse o superintendente do Banco do Nordeste Alagoas, Pedro Ermírio de Almeida.

Ermírio está otimista com o aumento da procura por financiamento nas agências do Banco do Nordeste. Duas ações deixaram ele animado para o ano de 2019.  Indústrias estabelecidas no Polo Marechal de Deodoro já captaram mais de R$ 50 milhões. Outro é o empréstimo do montante de R$ 267 milhões ao consórcio Sanema e Sanama (responsável pelo esgotamento de Maceió), por meio de Parceria Público-Privada (PPP).

O Banco do Nordeste  tem como carro-chefe as operações do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE). Somente em 2018, explica o superintendente do Banco do Nordeste, o volume de empréstimo alcançou R$ 892 milhões, o que representou um incremento de quase 100% ante 2017.

Já as operações de microcrédito urbano e rural alcançaram R$ 560 milhões, atingindo o total de 215.905. Comércio/serviço e rural puxaram a demanda.

Ermírio também atribui ao aumento do crédito às taxas de juros mais baixas em relação à concorrência. Há linhas de financiamento com longo prazo de carência com taxa de 4% a 7%.

Ele ainda espera neste ano abrir linhas de empréstimo para o setor da energia. No campo da energia sustentável, há uma demanda crescente por energia solar incluindo indústrias e residências.  E ainda no campo da energia de modelo tradicional, projeta bons negócios com a Equatorial (grupo que adquiriu a Eletrobras Alagoas), e que necessitará fazer investimentos na ampliação e na melhoria da oferta de energia para os consumidores alagoanos.

 

 

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