16/04/2015 10h49

Empresários aprendem formação de preços para exportar

Grupo de empresários alagoanos aprendeu, durante o curso “Formação de Preço para Exportação”, a tornar suas vendas para o exterior mais rentáveis

Empresários alagoanos participam de curso sobre como conquistar o mercado externo
Na hora de exportar, uma das maiores dúvidas das empresas, especialmente as micro e pequenas, é sobre a formação de preços dos produtos. Uma avaliação errada pode causar prejuízos e inviabilizar os negócios. Na terça-feira última, um grupo de empresários alagoanos aprendeu, durante o curso “Formação de Preço para Exportação”, a tornar suas vendas para o exterior mais rentáveis.
A capacitação foi promovida pela Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN/AL), com apoio do Projeto Extensão Industrial Exportadora (Peiex) e do Sebrae Alagoas, no auditório da Casa da Indústria Napoleão Barbosa.
A consultora Estella Parisotto, que ministrou uma das palestras, explica que a principal dificuldade dos empresários é identificar o tipo de tributação e se há, realmente, isenção de impostos. Eles, geralmente, desconhecem o tipo de empresa que tem direito às isenções, a alíquota que está sendo praticada no momento e o frete.
“Tem que saber, exatamente, o país que vai [exportar], pois há variação. Esse valor referente ao frete requer toda uma logística. Por exemplo, se for uma mercadoria menor e mais leve, podemos trabalhar com um tipo de frete específico. Se for uma mercadoria mais pesada, já temos que trabalhar com navios. Então, tem toda a questão do porto, contêiner, e tudo mais”, acrescenta.
No curso, ela explicou os caminhos mais vantajosos para os exportadores, conforme os diferentes perfis. “A gente tem um padrão, nós pegamos todos os segmentos de empresa e, dependendo do tipo de tributação, em algum momento elas se diferenciam. E daí, claro, voltam os fatores de todos os tipos: de frete, de comissão interna, de valor de embalagem. Por exemplo, se tem um produto com uma embalagem bacana mas não se adequa ao mercado internacional, é necessário fazer uma adaptação e isso gera um custo extra”, ressalta.
Segundo Parisotto, a exportação é sempre vantajosa. “O que gostaríamos muito era de despertar no empresário o interesse para a exportação. Nessa época de crise, em que estamos com um mercado interno meio balançado, se torna um mercado muito bom, um cliente muito bom. Às vezes é demorado, porque você precisa conseguir a confiança de um importador, mas é vantagem”, reforça.
Outro instrumento de inserção das empresas alagoanas no mercado externo é o Encontro Internacional de Negócios (Enin), que acontecerá em Maceió, de 13 a 15 de maio. Quem abordou o tema durante o curso foi a consultora Maíra Sarmento, que anunciou novidades. “Estamos trazendo dez compradores nacionais, mais dez compradores internacionais, fora os nossos compradores locais que estamos sempre trazendo aqui”, anunciou. Informações sobre o Enin estão disponíveis no site www.fiea.org.br.
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