21/01/2015 12h16

Governador quer ampliar unidades de ensino do Ifal no Estado

Renan Filho deseja ver 25 municípios com unidades do Ifal para melhorar a educação do alagoano

Governador Renan Filho e o secretário de Educação Luciano Barbosa discutem estratégias para elevar a qualidade da educação no Estado

Cadu Epifânio/Secom

O governador Renan Filho recebeu, na manhã desta terça-feira, 20, o reitor do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), Sérgio Teixeira, para uma reunião de trabalho que pode abrir os caminhos para uma ampliação das unidades do instituto no estado. A ideia de Renan Filho é estender a qualidade de ensino federal por 25 municípios, que por tabela, alcança bem mais cidades.

“O Ifal tem papel fundamental na melhoria da qualidade do ensino em Alagoas. Tenho orgulho de ter contribuído, enquanto parlamentar federal, com a ampliação deste trabalho. As mais conhecidas são quatro – Satuba, Palmeira dos Índios, Marechal Deodoro e Maceió. Hoje, já temos 15 em funcionamento, teremos 16, com uma funcionando no Benedito Bentes. E neste sentido, vamos construir condições para subir esse número para 25”, ressaltou Renan Filho.

Para conseguir esta atenção especial do governo federal, o governador tem o discurso bem ensaiado e conhecido. Alagoas não tem os recursos próprios para oferecer a qualidade de ensino que o estudante alagoano precisa. Este panorama deve mudar com a tomada de algumas decisões.

Renan Filho informou ao reitor Sérgio Teixeira sobre as medidas adotadas na Secretaria de Estado da Educação, hoje comandada pelo vice-governador Luciano Barbosa. Uma redução dos custos da pasta para que se foque no ensino médio; por outro lado, reforça o governador, o Estado pretende municipalizar o ensino fundamental e sobretudo, materializar o discurso de que a educação é o pilar da transformação de Alagoas.

O caminho, explicou Renan Filho, é fazer com que o ICMS tenha um percentual de sua distribuição baseado nos resultados da educação. “Isso sim é novo; é demonstrar à sociedade que a educação realmente interfere no desenvolvimento das cidades”, definiu o governador.

Como o ICMS em Alagoas é dividido em dois critérios, uma nova divisão tributária ficaria assim: quem gera tem 75%, e os outros 25% são definidos de acordo com a população dos municípios. Renan Filho quer mudar isso. “Esses 25% vão cair pra 15%, os outros 10% serão distribuídos entre as prefeituras pela qualidade da educação do município. Município grande como Maceió, por exemplo, vai dormir com 15% e os outros 10% ele vai ter que correr em busca de melhorar a educação. Se der certo vamos ampliar para 15, 20, ou até os 25%”, completou o governador diante do reitor do Ifal.

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