19/09/2013 16h07

Usina Pindorama inicia moagem nesta sexta, 20, com perspectiva de aumento da safra de cana 2013/2014

Usina esmagou 811 mil toneladas na safra passada

Cooperativa Pindorama dá a partida na moagem da safra de cana

 

A diretoria da Cooperativa Pindorama já marcou para o próximo dia 20 de setembro o início de sua moagem para a safra 2013/2014 na sua usina, localizada em Coruripe, Alagoas. Para o setor, o objetivo é evitar uma previsão de diminuição da quantidade de cana-de-açúcar esmagada, garantindo melhores investimentos e aproveitamento algumas mudanças do quadro pluviométrico.

Já na manhã desta quinta-feira, dia 19, foi realizada a tradicional missa em ação de graças pelo início do período, em que foi também relembrado o sétimo dia da morte do colaborador Massilon Melo Wanderley, que ocupava um cargo na área de mecanização e trabalhou na usina por quase 33 anos.

Na tarde desta quinta-feira já começa o processo de corte e estocagem de cana, para na sexta a indústria começar e moagem. “Já demos o pontapé da safra. A manutenção do maquinário foi realizada e os devidos testes com as caldeiras. Agora é garantir resultados com o que foi investido e aproveitar a situação climática nos últimos meses que, ao que parece, pode fortalecer a produção”, destaca o diretor-secretário da Pindorama, Carlos Roberto Santos.

Sobre os investimentos, apostar em técnicas mais sustentáveis e eficazes sobre manejo e fertilização vai contribuir para um melhor aproveitamento do plantio. Para a equipe que trabalha no campo, a volta das chuvas entre os meses de junho e agosto contribuíram para a mudança do quadro. “Nós estamos analisando a expectativa da safra, pois com as chuvas, pode ser que seja até maior que a anterior”, avalia Robson Santos, coordenador agrícola da cooperativa, tomando como base as 811 mil toneladas esmagadas na safra passada.

Do total de cana-de-açúcar esmagada, ainda está em análise a quantidade que será destinada à produção de açúcar para mercado interno e a de açúcar para exportação (VHP). “No curso da moagem teremos esses dados. Houve algumas modificações no cenário, como melhoria dos índices pluviométricos e a subvenção do Governo Federal de R$12 por tonelada de cana esmagada. Mas o preço do açúcar ainda está incompatível com os custos de produção e nosso papel é reestabelecer o quadro finalizado nas duas últimas safras”, acrescenta Carlos Roberto.

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