Valdi Junior/VALOR MERCADO
Depois da política de investimentos de comprar ativos no exterior, a Petrobras agora quer desfazê-los. Motivo: fazer caixa para manter em pé os empreendimentos previstos para os próximos anos, alguns urgentes, como a necessidade de maximizar o mais rápido possível a retirada de petróleo da camada do pré-sal. O restante é para a construção de novas refinariais, entre as quais, as refinarias Premium no Ceará e no Maranhão.
Entre os empreendimentos a ser realizados e já delineados pela Petrobras, o que mais incomonda a companhia, é o atraso nos projetos da camada do pré-sal. O custo da conta está mais caro do que o previsto, e a Petrobras precisa extrair mais petróleo das reservas para atender a crescente demanda do mercado.
Sob pressão dos custos da operacionalização do pré-sal e da defasagem no preço dos combustíveis em relação ao mercado internacional, a Petrobras está partindo para a venda dos ativos no exterior. Só que aí reside um detalhe: as companhias estrangeiras sabendo da necessidade de caixa da petroquímica brasileira estão fazendo ‘corpo mole’ puxando o preço desses ativos externos para baixo.
Ninguém fala, muito menos o Governo Federal, mas está ficando nítido que a construção das refinarias acima citadas está sendo postergada. A direção da Petrobras, de vez em quando, solta umas notícias truncadas no mercado a respeito desse assunto. A,í a presidente Graça Foster vem a público e nega para abafar a pressão política.
O tempo vai passando, e….