20/07/2012 8h47

Finep avalia Projeto dos Polos Tecnológicos Agroalimentares

Polo Agroalimentar utiliza a ciência e tecnologia na prestação de serviços e pesquisas voltados para áreas diversas

Secretário Eduardo Setton e a presidente da Fapeal discutem ampliação dos projetos

Débora Brito/Secti

Considerados os projetos em ciência, tecnologia e inovação de grande significação para a aplicação direta na sociedade, os Polos Tecnológicos Agroalimentares de Arapiraca e Batalha estão sendo acompanhados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Nos dias 18 e 20 de julho, os analistas da Finep Fernanda Stiebler e Ivana D’Araújo  realizam a visita de acompanhamento do convênio entre o Governo de Alagoas, e o Governo Federal.

As analistas foram recepcionadas pelo secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Eduardo Setton, e pela presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), Janesmar Cavalcanti, além da equipe de gestores e técnicos envolvidos no projeto. O acompanhamento do convênio ocorrerá durante dois dias, quando as analistas observam a documentação da execução do projeto.

O secretário destaca a importância do Polo Agroalimentar devido à sua missão e abrangência prática, utilizando a ciência e tecnologia na prestação de serviços e pesquisa voltados para as áreas da mandiocultura, hortifruticultura e laticínios. “Os polos foram concebidos para atender e fomentar o crescimento das cadeias produtivas que já possuem forte potencial de desenvolvimento social e econômico”, explicou o secretário.

O convênio garante o investimento no valor de R$ 12 milhões pelo Governo de Alagoas e pela Finep na construção dos dois Polos Tecnológicos, os quais desempenharão o papel de desenvolver políticas de ciência, tecnologia e inovação na estruturação e consolidação dos setores agroindustrial. O polo atenderá a demanda das cadeias produtivas da mandiocultura e hortifruticultura em Arapiraca e da cadeia produtiva do leite em Batalha, sendo responsável pelo serviço de biotecnologia, certificação, análises microbiológicas, entre outros.

De acordo com a coordenadora do projeto, Janesmar Cavalcanti, há uma grande necessidade de atender as demandas da agricultura familiar da região. “Estamos unidos e já alcançando êxito com esse projeto, pois atenderá a necessidade dos pequenos produtores, além de identificarmos modelo de sustentabilidade do empreendimento”, explicou Cavalcanti.

Também participam desse processo o superintendente da Secti, Geraldo de Oliveira; a diretora de Relações Institucionais do órgão, Flávia Toledo, além do assessor especial da Secti, Antonio Russo.

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