18/03/2018 18h40

Dinheiro da operação Fibria e Suzano ficará no BNDES

Banco disse que o dinheiro será redirecionado para novas participações em empresa

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, comemorou nesta sexta-feira (16) a operação que prevê a combinação dos negócios da Suzano e da Fibria, e afirmou que os R$ 8,5 bilhões que o banco receberá em dinheiro após a conclusão do negócio será redirecionado para novas participações em empresas.

Ele descartou a possibilidade do recurso extra no caixa ser usado para devolução ao Tesouro Nacional de recursos repassados ao banco de fomento em governos anteriores. O governo federal quer reaver R$ 180 bilhões, sendo R$ 130 bilhões em 2018.

A declaração foi feita a jornalistas em evento de apresentação da operação que irá criar a companhia líder mundial em celulose de mercado.

Segundo Castro, a ideia inicial é destinar ao menos R$ 5 bilhões para novas participações acionárias e aportes em startups (empresas novas ou em fase embrionária) e pequenas empresas com alto potencial de crescimento, as chamadas “scale ups”.

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