A agência de classificação de risco Fitch reafirmou a nota de crédito do Brasil em “BB” – dois degraus abaixo do grau de investimento ou selo de país bom pagador na escala. A Fitch também manteve a perspectiva negativa, o que indica que novos rebaixamentos não estão descartados e podem ser feitos.
Para a agência, apesar da recente diminuição da incerteza política, os retrocessos na agenda fiscal do Executivo no Congresso não podem ser descartados, o que por sua vez pode afetar a confiança e aumentar os riscos nos cenários econômicos e fiscais.
Segundo a agência de classificação de risco, os desafios fiscais persistem no Brasil, com o governo adotando processo gradual de consolidação do orçamento, visando um déficit primário do setor público de cerca de 2% do PIB em 2017 e retornando a um superávit apenas em 2019