As principais dificuldades para aprovar reformas estruturais da economia são a interinidade do governo de Michel Temer e a proximidade das eleições, afirmou nesta segunda-feira (8) o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Marcos Pereira.
“Existem quatro reformas urgentes: tributária, trabalhista, previdenciária e política”, disse ele, em evento na Associação Comercial de São Paulo. “Dependem do Congresso Nacional, e nós temos duas agendas que nos impedem de avançar: a própria agenda do impeachment e as eleições”. “O deputado e o senador infelizmente não vão votar reformas chamadas impopulares – e eu não vejo nada de impopular, porque a economia vai destravar e vai avançar”, disse Pereira.
O ministro acrescentou ainda que sua permanência no governo depende do avanço dessas agendas: “se não avançar e se eu perceber que não vai avançar, eu não tenho disposição para continuar no governo. Eu volto para o meu escritório de advocacia que está me esperando de portas abertas.”