16/06/2015 13h06

Ministra afirma que Brasil estará livre de aftosa com vacinação ainda em 2015

Brasil espera obter a mesma credencial na Organização Mundial da Saúde Animal (OIE)

A ministra Kátia Abreu afirmou que todos os Estados brasileiros devem ser reconhecidos pelo governo federal como livres da febre aftosa com vacinação ainda em 2015. No ano que vem, a ministra espera que o Brasil obtenha a mesma credencial na Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).

As previsões foram feitas em palestra no Seminário Perspectivas para o Agribusiness 2015 e 2016, realizado pela BM&FBovespa, em São Paulo. “Falta o reconhecimento pleno apenas do Amapá, Amazonas e de Roraima”, destacou.

A ministra também se disse engajada em contribuir para que a América do Sul seja reconhecida com o mesmo nível sanitário mas, para isso, disse que é “preciso enfrentar a Venezuela”. “Vamos entrar na Venezuela com a permissão do seu governo para ajudá-los a montar um sistema de defesa agropecuária. Isso diminui o risco da doença para o Brasil”, explica.

Kátia ressaltou mais uma vez que os esforços sanitários são possíveis porque o orçamento de defesa agropecuária não foi cortado no ajuste fiscal promovido pelo governo federal. “Fomos o ministério que sofreu o menor corte da Esplanada, em torno de 7% (do seu orçamento) apenas”, afirmou.

Menos burocracia
Katia Abreu também afirmou que sua pasta precisa reduzir a burocracia interna para servir melhor o contribuinte. “Essa talvez seja a primeira vez que um ministro (da Agricultura) enfrente a sua própria organização”, disse.

Kátia ressaltou que encontrou mais de 9 mil processos abertos à espera de uma resposta do ministério quando assumiu a pasta, que foram todos atendidos até o fim de maio. “Praticamente zeramos os estoques de processos”, afirma. Como possível legado de sua gestão, a ministra diz que pretende automatizar todos os processos internos, de modo a acelerar o trabalho dos servidores públicos e atender à sociedade.

“Tínhamos processos que antes levavam até quatro anos, e já limitamos o tempo de resposta a um período que vai entre quatro e oito meses. Mas temos um número grande de processos que são respondidos em até 48 horas”, afirmou a ministra. Kátia Abreu também se disse determinada a acabar com o que chama de “pequeno poder” dentro do ministério, a exemplo de privilégios e concessões a certas pessoas e empresas.

TAGS:

Deixe o seu comentário