05/08/2013 9h40

Dobra o número de cadernetas de poupança com mais de R$ 1 milhão

Essas contas passaram de 3.822 em 2008 para 8.556 ao final do ano passado

O número de cadernetas poupança com mais de R$ 1 milhão mais que dobrou nos últimos cinco anos até 2012, segundo os dados mais atualizados do FGC (Fundo Garantidor de Créditos).

Essas contas passaram de 3.822 em 2008 para 8.556 ao final do ano passado.

Apesar de ser um investimento considerado seguro e fácil e de oferecer isenção de Imposto de Renda, a poupança não é recomendável como aplicação de longo prazo, afirmam especialistas, por perder para outras opções.

O quadro abaixo compara a caderneta com alternativas de renda fixa por um ano (curto prazo) e cinco anos (longo prazo) -os cálculos não descontam a inflação, ou seja, o rendimento é nominal.

“Alguém que vendeu um imóvel e recebeu uma quantia alta, de R$ 1 milhão, e pretende utilizar esse valor em breve para comprar um novo imóvel, pode deixá-lo na poupança”, exemplifica Mauro Calil, educador financeiro da Academia do Dinheiro.

A análise dos especialistas vale tanto para a poupança que segue as novas regras (em que a valorização pode mudar de acordo com a taxa de juros básica, a Selic) quanto para a caderneta antiga.

Pelas regras atuais, depósitos feitos na caderneta a partir de 4 de maio de 2012 rendem 70% do juro básico (taxa Selic) mais TR (Taxa Referencial) sempre que a Selic for menor ou igual a 8,5% ao ano. Já as aplicações anteriores a essa data rendem 0,5% ao mês mais TR.

 

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