14/06/2013 9h30

PIB sinaliza avanço de 0,84% no PIB de abril

Na comparação de abril com o mesmo mês de 2012, o indicador do BC apresentou alta de 7,3% nos números sem ajustes sazonais

O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado uma espécie de sinalizador do PIB (Produto Interno Bruto), iniciou o segundo trimestre com avanço de 0,84% em abril ante março, de acordo com dados dessazonalizados – livres de influências típicas de certa época do ano -, informou o BC nesta sexta-feira (14).

Analistas consultados pela agência Reuters esperavam alta mensal de 0,8% em abril, de acordo com a mediana de 17 projeções. As estimativas variaram de alta de 0,1% a 1,7%.

Sem ajuste sazonal, o IBC-Br teve alta de 2,7% em abril ante março.

Na comparação de abril com o mesmo mês de 2012, o indicador do BC apresentou alta de 7,3% nos números sem ajustes sazonais, o melhor critério já que se tratam de períodos iguais do ano. Com ajuste sazonal, o índice subiu 4,85%.

No acumulado do ano, o IBC-Br registrou alta de 3,2% na versão sem ajustes ante o mesmo período do ano passado. Já o IBC-Br médio de 12 meses acumulados em abril aumentou 1,57% quando comparados os períodos terminados em março deste ano e em março de 2012.

O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços). A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.

Em março sobre fevereiro, o indicador subiu 1,07%, na série com ajuste, dado revisado de 0,72% divulgado no mês passado.

METODOLOGIA

Apesar de o indicador ser considerado um importante antecipador do PIB, a metodologia do IBC-Br vem sendo alvo de questionamentos. O índice apontou para uma expansão da atividade econômica de 1,05% no primeiro trimestre de 2013. O dado oficial do PIB divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no entanto, mostrou que a economia cresceu apenas 0,6% no período.

O IBC-Br já tinha falhado por margem na mensuração do PIB do terceiro trimestre de 2012.

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