20/07/2012 12h06

BNDES e BNB injetaram R$ 40 bi no Nordeste em 2011

Informação é do presidente do BNDES Luciano Coutinho no XVIII Fórum BNB de Desenvolvimento

Juntos, o Banco do Nordeste e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) injetaram R$ 40 bilhões na economia nordestina, somente em 2011. Desse montante, R$ 21 bilhões foram contratados pelo BNB, e os outros R$ 19 bilhões pelo BNDES.

A afirmação é do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que participou do XVIII Fórum BNB de Desenvolvimento. O evento, que comemora os 60 anos do Banco do Nordeste, começou ontem, 19, e prossegue até hoje, na sede do Banco em Fortaleza.

Também estiveram presentes Dyogo Henrique de Oliveira (Ministério da Fazenda), Roberto Smith (ex-presidente do BNB), senador José Pimentel, Luiz Gonzaga Paes Landim (superintendente da Sudene) e Célio Hiratuka (secretário da Anpec). Na oportunidade, foram lançados o selo personalizado e o carimbo comemorativo, alusivos aos 60 anos do Banco do Nordeste.

Luciano Coutinho destacou a grande transformação pela qual passou a região nos últimos 60 anos, idade de ambas as instituições, bem como recentes investimentos que representarão aumento da capacidade de gerar uma estrutura industrial muito mais diversificada. Dentre eles, o Polo Petroquímico de Camaçari e os portos de Suape e Pecém, que viabilizaram projetos de siderurgia, petroquímica, setor automotivo, indústria naval e off-shore.

“O BNB foi mola propulsora fundamental em todas essas iniciativas. Além disso, cumpre papel exemplar na inclusão produtiva através do microcrédito, que o singulariza no Brasil como a melhor instituição a operar com microcrédito urbano e a agricultura familiar. BNDES e BNB têm sido parceiros na transformação do Nordeste”, afirmou.

O presidente interino do Banco do Nordeste, Paulo Ferraro, também destacou as contribuições do Banco do Nordeste para as diversas mudanças econômicas e sociais experimentadas pela região Nordeste nos últimos 60 anos.

Segundo ele, em boa parte desse período, o Nordeste cresceu mais do que o Brasil, experimentou uma urbanização acelerada, iniciou um processo de industrialização e diversificou sua estrutura econômica, tendo elevado sua renda per capita de US$ 2,2 mil em 1970 a quase US$ 5,6 mil no final de 2010.

“Esse Nordeste novo tem participação decisiva da iniciativa privada e do setor público no aumento dos investimentos, contando com o apoio essencial de instituições como o Banco do Nordeste. Em parceria com todo o Governo Federal, com os Governos Estaduais, com a sociedade civil organizada, e com os funcionários do Banco, estaremos sonhando a cada dia com uma sociedade mais justa e ambientalmente sustentável”, finalizou.

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