16/07/2013 8h19

Convênios fortalecem setores industriais de Cerâmica e Marcenaria

Recurso no valor de R$ 400 mil visa à melhoria da qualidade e da produtividade nas pequenas indústrias de cerâmica em Alagoas

Presidente da Fiea José Carlos Lyra fala da relevância do convênio assinado visando mais estímulo à indústria
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), industrial José Carlos Lyra de Andrade, assinou, na manhã desta segunda-feira, dia 15, dois convênios destinados ao fortalecimento da indústria alagoana nos setores de Cerâmica e Marcenaria. A solenidade aconteceu na recém-inaugurada Sala de Monitoramento e Controle de Metas da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), no Centro de Maceió.
O primeiro convênio, com valor superior a R$ 400 mil, visa à melhoria da qualidade e da produtividade nas pequenas indústrias de cerâmica em Alagoas. No total, de acordo com o presidente do Sindicato da Indústria Cerâmica do Estado de Alagoas (Sindicer), Frederico Gondim, serão beneficiadas 30 indústrias alagoanas. Além da Fiea, da Seplande e do Sindicer, a iniciativa conta com a parceria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
A segunda iniciativa beneficia 25 empresas da indústria moveleira na capital, por meio do Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (Procompi). A presidente do Sindicato da Indústria de Marcenaria, Móveis e Esquadrias do Estado de Alagoas (Sindmarc), Jerlane Carneiro, ressaltou que a qualificação das empresas do setor – que teve recursos da ordem de R$ 300 mil – gerou a necessidade de viabilizar um polo setorial.
O secretário da Seplande, Luiz Otavio Gomes, informou que há verbas disponíveis para esse investimento, graças a uma parceria com o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Ele deu boas notícias, também, para o setor de Confecções, que deve ganhar um polo em Delmiro Gouveia. “Serão mais de 400 novos empresários no Estado, o polo de Delmiro será uma referência no País”, falou.
O presidente da Fiea manifestou preocupação com o alto nível de informalidade e a concorrência desleal – inclusive de empresas de outros estados – que atingem indústrias alagoanas em diversos segmentos, a exemplo da Cerâmica e da Marcenaria. “É preciso conversar com o governo, para ver de que forma a Secretaria da Fazenda pode ampliar a fiscalização. Não é justo que as empresas alagoanas, que pagam impostos e geram empregos, sejam penalizadas”, alertou o industrial José Carlos Lyra de Andrade.
“A partir de iniciativas como estes convênios, vamos combater a concorrência desleal de maneira agressiva, porém dentro da legalidade”, acrescentou o presidente do Sindicer/AL, Frederico Gondim. O superintendente do Sebrae/AL, Marcos Vieira, aponta a formalização como um dos caminhos para fortalecer os setores econômicos. Conforme Vieira, outro desafio é melhorar o desempenho das empresas, investindo na melhoria dos processos de produção, para que elas “adquiram condições de sustentabilidade”.
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