O mercado financeiro mundial começa a contabilizar o prejuízo decorrente da propagação do coronavírus na economia global, com efeitos negativos mais amplos na Europa e na Ásia. Analistas começam a calcular o tamanho da perda nos caixas das empresas.
Nesta quarta-feira, o principal índice de ações europeu STOXX 600 registrava queda de 1,33% dando sequência a série de perda desde julho de 2019. O continente europeu vive sob expectativa com a confirmação de casos de coronavírus na Itália, Croácia, Áustria e Suiça.
O temor de forte desaceleração no mercado é bastante alto causando fuga dos investidores da renda variável para produto financeiro de maior segurança, como Ouro, dólar e papéis do tesouro americano. Em apenas 2 dias, as empresas listadas nas bolsas de Nova York perderam US$ 2,15 trilhões de valor de mercado.
Ásia
A mesma preocupação também chegou à bolsa de Tóquio que fechou acumulando queda de 0,8% nesta quarta.
Casos de registros de coronavírus na Coréia do Sul e no Irã deixaram as autoridades mundiais em alerta. A Organização Mundial de Saúde (OMS) segue atento ao risco de proliferação do vírus para outras regiões, em especial, para a África.
Brasil
No Brasil, depois do feriado de Carnaval, o Bovespa abriu com forte queda, registrando com atraso os efeitos negativos das bolsas no mundo após as informações da propagação do coronavírus no mundo. Às 14h, o Ibovespa – índice que mede o desempenho do Bovespa – caía quase 5%.
Contribui ainda para a desvalorização dos ativos brasileiros, a confirmação do primeiro caso do coronavíurs no País, em um homem, de idade de 61 anos, proveniente do norte da Itália. O brasileiro reside na cidade de São Paulo.
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