A confiança do empresário do comércio vai bem em Maceió. Enquanto a Fundação Getúlio Vargas (FGV) assegura que a confiança do empresário brasileiro caiu 2,7 pontos em março, menor nível desde outubro de 2018, os empresários da capital alagoana vão em sentido contrário: o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) cresceu 3%, segundo pesquisa do Instituto Fecomércio AL realizada em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Foi o quinto mês consecutivo de aumento.
Para o assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), Felippe Rocha, o desempenho nacional foi influenciado pela combinação de fatores como a desaceleração econômica interna, a crise argentina, a greve dos caminhoneiros e o aumento das incertezas eleitorais. Embora decorrido alguns meses, seus efeitos ainda podem ser sentidos na economia. “Após as eleições ocorreu uma onda de otimismo. Agora, passada a euforia, há um desapontamento com o ritmo lento da economia, gerando níveis elevados de incerteza econômica”, avalia.
Já em Maceió os empresários vão na contramão das incertezas. Os lucros de 2018 das grandes empresas, o crescimento estagnado (0,4%) do Comércio em Alagoas, a expectativa da Reforma da Previdência (para reduzir custos empresarias e diminuir a longo prazo a necessidade de aumento de impostos) e a espera de um pacote econômico do Governo Federal são pontos que, para o economista, ainda parecem surtir efeito sobre os empresários da cidade.
PESQUISA
No geral, o levantamento de dados aponta crescimento de 3% da confiança do empresário do Comércio entre fevereiro e março. O indicador foi puxado pela melhora atual destes empresários, demonstrando que o mês de fevereiro e o início de março foram bons em termos de faturamento e vendas. Além disso, como o carnaval deste ano