14/10/2018 11h18

GsPAk se instala em Alagoas com investimentos de R$ 177 milhões graças à política de incentivos fiscais

Indústria irá se instalar no município de Rio Largo e vai gerar centenas de emprego

Secretário de Desenvolvimento Econômico, Rafael Brito, lidera reunião com os membros do Conedes

Membros do Conselho Estadual do Desenvolvimento Econômico e Social (Conedes) aprovaram, na última  quinta-feira (11), durante reunião no Palácio República dos Palmares, a concessão de incentivos fiscais para a empresa GsPak Americas Ltda., indústria de embalagens chinesa, que irá investir R$ 177 milhões em Alagoas.

A empresa, especializada na fabricação de embalagens acartonadas para alimentos, construirá sua primeira planta nas Américas em Alagoas e no Paraná. No Estado, a GsPak irá se instalar no município de Rio Largo, na região metropolitana, gerando cerca de 600 empregos diretos e indiretos.

“A GsPak é o terceiro player do mundo em embalagens longa vida, uma indústria chinesa com tecnologia própria e que fará com que Alagoas seja detentora do primeiro grande investimento da GsPAK fora da China. Existe uma dificuldade técnica em relação à umidade. Então, eles iniciam a produção no Paraná e depois trazem para ser finalizada aqui, o que é muito importante para o Estado”, explicou o presidente  do Conedes e secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rafael Brito.

A GsPAk se instala em Alagoas graças à política de incentivos fiscais implantadas pelo Governo, que têm colocado o Estado na vanguarda das atrações de investimentos, mesmo diante do cenário econômico desfavorável.

O Programa do Desenvolvimento Integrado do Estado de Alagoas (Prodesin), por exemplo, reduz em 92% o pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na saída dos produtos industrializados em todo o território alagoano, além do diferimento do ICMS sobre os bens destinados ao ativo fixo, sobre a matéria-prima utilizada na fabricação de produtos e na aquisição interna de energia elétrica e gás natural.

Para se ter uma ideia, o benefício fiscal na região metropolitana de Pernambuco é de 75%, oferecendo um desconto maior do que Alagoas (95%) apenas na região do Sertão, um território ainda sem infraestrutura adequada para a instalação de indústrias.

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