“Eu fico feliz em ter feito aqui (as assinaturas) na sala do presidente da Federação das Indústrias, José Carlos Lyra, que é um grande parceiro de Alagoas”, enfatizou Renan Filho.

As empresas Samplas e Pajuçara Massas e Biscoitos tiveram os incentivos fiscais renovados pelo governador, por meio do Programa de Desenvolvimento Integrado do Estado (Prodesin). Já o Flix Hotel, que está sendo construído em Maceió, recebeu a concessão. Atualmente, 20 estabelecimentos hoteleiros estão sendo construídos em Alagoas, informou o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Helder Lima, que participou da reunião. Com um investimento de R$ 11 milhões, o Flix Hotel terá 150 apartamentos e vai gerar 70 empregos diretos.

“É uma grande satisfação voltar aqui para que a gente aproveite a oportunidade para assinar novos incentivos fiscais, que promovem o desenvolvimento do Estado, estimulam a geração de emprego, geram novas oportunidades para o alagoano e, principalmente, induz o crescimento econômico”, declarou Renan Filho.

O Prodesin oferece vantagens às empresas instaladas em Alagoas, como a redução de 92% no pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na saída dos produtos industrializados. Ao todo, 75 empresas já contam com a nova sistemática.

O presidente da FIEA afirmou que – sem a política de incentivos fiscais implementadas pelo governo do Estado – muitas empresas já tinham fechado as portas. “Você veja o exemplo dessa empresa (alimentícia) que teve o incentivo renovado hoje. Ela é a única sobrevivente do setor porque pegou o incentivo e cresceu, triplicou o seu tamanho”, disse o presidente da FIEA.

 Sócio-administrador da Pajuçara Massas e Biscoitos, Marconi Cavalcante parabenizou o governador pela forma austera como vem administrando o Estado. “A alegria maior é nossa em ver a maneira correta como o governador vem conduzindo Alagoas, principalmente ao ver o que está acontecendo lá fora, com os Estados em crise”, disse Marconi.

 Em entrevista à imprensa, Renan Filho garantiu que o Estado não vai aderir ao regime de recuperação fiscal proposto pelo governo federal. Isso porque, segundo o governador, Alagoas não tem os indicadores de pré-falência, a exemplo de outras Unidades da Federação.

 “Alagoas fez um forte ajuste fiscal nos últimos dois anos. Gerou, proporcionalmente à sua receita, o maior superávit primário no ano passado, de maneira que o Estado está de cabeça de erguida e enfrentando a crise com dignidade. Nós não vamos aderir e seguiremos trabalhando para ficarmos longe desse sistema de recuperação fiscal, que pune muito os servidores e também atrapalha a segurança institucional para o bom andamento do Estado”, finalizou Renan Filho.