19/07/2016 11h43

Banco do Nordeste celebra 64 anos com aumento das contratações do FNE

Empréstimos atingiram o volume de R$ 5,4 bilhões no primeiro semestre

Fábrica da Portobello instalada em Marechal Deodoro gerando e renda para a região
Fábrica da Pointer instalada em Marechal Deodoro
O Banco do Nordeste celebra hoje, 19, seus 64 anos. A instituição também comemora que as contratações, por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), atingiram o montante de R$ 5,4 bilhões no  primeiro semestre de 2016, valor que representa crescimento de 7,3% em relação ao mesmo período de 2015.

Além do volume de investimentos, também houve aumento no número de contratações. Ao todo, foram realizadas 270,9 mil operações de crédito, o que equivale a um acréscimo de 8,1%. Os recursos beneficiaram 99,7% dos municípios da área de atuação do Banco do Nordeste, totalizando 1.984 municípios na região Nordeste e norte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

Nas contratações por porte, o agrupamento Mini/Micro, Pequeno e Pequeno-Médio Produtor Rural e Empresa alcançaram R$ 3,4 bilhões de janeiro a junho de 2016. O volume representa 62,9% dos recursos aplicados pelo FNE no período e aponta aumento de 4,6% se comparado ao mesmo semestre de 2015. Nesse agrupamento, o porte Mini Produtor obteve um resultado superior em 9,9% em relação ao mesmo período de ano anterior. Já para o porte Micro Empresa, comparativamente ao mesmo semestre do ano anterior, o incremento registrado foi de 6,2%.

Comparando os valores aplicados por setor no primeiro semestre do ano em relação a 2015, os destaques são para o Turismo (37,7%), Agricultura (36,9%), Indústria (16,2%) e Agroindústria (15,1%).

Turismo

Dos 11 estados em que o Banco do Nordeste atua com aplicação dos recursos do FNE, cinco registraram aumento em contratações no setor de Turismo em relação ao mesmo período de 2015. São eles: Pernambuco (388,4%), Paraíba (94,3%), Bahia (57,1%), Rio Grande do Norte (35,4%) e Maranhão (12,5%).

Dentre as atividades mais representativas, as que exibiram os maiores crescimentos em relação ao mesmo período do ano anterior foram: hospedagem (87,9%) e alimentação (6,4%).

Agricultura

Na agricultura, Maranhão obteve o maior crescimento de aplicações: 119,9%. Alagoas (91,6%), Rio Grande do Norte (71,0%), Minas Gerais (49,4%) e Pernambuco (24,2%) também tiveram incrementos significativos. Outros dois estados, Espírito Santo (15,7%) e Sergipe (9,4%) apresentaram resultados acima daqueles alcançados em 2015, na posição de junho.

Algumas atividades se destacaram, entre as quais produção de grãos, fibras e têxteis e fruticultura.

Considerando a área do Semiárido, a agricultura acumulou, até junho, 19.769 operações, com R$ 225,9 milhões aplicados.

Indústria

No setor industrial, os estados com maior destaque no crescimento de contratações, também considerada a comparação com o mesmo período de 2015, foram: Espírito Santo (557,3%), Piauí (168,3%) e Alagoas (99,0%). Pernambuco (20,9%) e Sergipe (3,7%) também obtiveram resultados positivos nas aplicações no setor.

Extração de minerais metálicos; produção de bebidas, exceto agroindústria; eletroeletrônico; indústria de produtos alimentícios e de minerais não metálicos foram as atividades com o maior volume expressivo de aplicações.

No Semiárido, até junho de 2016, o setor industrial aplicou R$ 115,9 milhões em 540 operações com recursos do FNE.

 

Agroindústria

Em relação à agroindústria, os estados com maior destaque no aumento das contratações com recursos do FNE foram: Piauí (971,0%), Bahia (378,1%), Maranhão (227,5%) e Minas Gerais (143,7%).

Do total destinado ao setor pelo FNE, 41,2% foi voltado para clientes dos portes mini, micro, pequeno e pequeno-médio, somando R$ 18,4 milhões.

No Semiárido, até junho de 2016, o setor agroindustrial acumulou R$ 17,7 milhões em aplicações com recursos do FNE.

Neste segmento, as atividades que apresentaram os maiores crescimentos em relação ao mesmo período do ano anterior foram: abate e preparação, produção de carne, aves e pescado; indústria combustível nuclear, refino de petróleo e álcool; laticínios; processamento e beneficiamento de óleos e gorduras vegetais e animais; processamento e beneficiamento de cana de açúcar; processamento e beneficiamento de frutas e hortaliças; moagem e beneficiamento; e fruticultura.

 

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