07/01/2016 18h32

Recuperação das Nascentes ajuda a conservar água e combater o mosquisto Aedes aegypti

Programa é desenvolvido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos

Famílias residentes no campo participam também do combate ao Aedes aegypti

Agência Alagoas

O programa de Recuperação de Nascentes, desempenhando pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) não tem em seu escopo o único viés de ampliar o acesso à água para comunidades distantes nos municípios alagoanos.

A preocupação recorrente com os casos de dengue também norteia as ações de educação ambiental, evitando assim que as pessoas beneficiadas com a água da nascente mantenham as caixas de armazenamento do líquido completamente fechadas.

O supervisor técnico operacional e executor do programa na Semarh, Adolfo Barbosa, argumenta que as dicas ambientais repassadas às comunidades contribuem efetivamente para a prevenção.

“Quando iniciamos os trabalhos para revitalizar nascentes, atuamos para proteger aquele corpo d´água de animais, da ação nociva de seres humanos. Isolamos a área, passamos a limpar o ambiente e construir uma espécie de barragem subterrânea para proteger a nascente com recursos, a exemplo de pedra, solo, manta plástica. Desta forma, evitamos que a nascente tenha contato com o meio externo, diminuindo naquele local as chances de o mosquito Aedes aegypti se prolifere”, explica Adolfo Barbosa.

Ele acrescenta que ao superar a etapa de limpeza e proteção, a água da nascente vai para um reservatório (caixa dá água), cisterna ou tanques, no entanto, todos precisam estar devidamente fechados.

Em meio às ações para recuperar as nascentes, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos mantém contato permanente com as famílias que terão acesso à água para preservar as fontes naturais.

“A educação ambiental precisa existir porque atinge diversos níveis de informação. Quando exaltamos a preservação das fontes, a manutenção dos reservatórios fechados é justamente para evitar a exposição do líquido para que ele não seja contaminado. A água da nascente é apta ao consumo humano, mas também representa um foco para o mosquito transmissor da dengue. Com o nosso trabalho de prevenção, as pessoas compreendem o nosso recado até porque elas não querem correr riscos”, ressalta Adolfo Barbosa.

 

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