27/07/2015 18h40

Estudantes americanos conhecem as unidades e projetos da Braskem

Grupo visitou a Planta Cloro Soda e conheceu também a diversidade da fauna e da flora do Cinturão Verde

Estudantes americanos conhecem as unidades industriais e os trabalhos de preservação do ecossistema da Braskem

Os 17 alunos da Northeastern University que visitaram a Braskem, na última sexta-feira (24), não esconderam a surpresa ao descobrirem as unidades e os projetos e produtos da empresa. As fábricas de resinas termoplásticas, especialmente PVC, que achavam que iam conhecer em mais uma etapa do programa Diálogos de Civilizações em Alagoas, se revelou, para eles, uma empresa com indicadores em segurança semelhantes aos americanos e  uma forte preocupação com a comunidade e o meio ambiente.

Sob a orientação da professora Simone Elias, que ensina português e cultura organizacional na universidade de Boston, Massachusetts, e  com apoio em Maceió de Zenita Almeida, representando o Instituto Cidadão, os alunos da Northeastern University compõem um grupo bastante heterogêneo. Com idades entre 19 e 22 anos, são estudantes dos cursos de Relações Internacionais, Comércio Exterior, Comunicação, Sociologia, Ciências da Computação, Letras, Economia e Finanças. Fazem parte também do grupo, alunos da República Dominicana, que estão nos Estados Unidos para cursar faculdade.

Os estudantes foram recebidos pelo Gerente de Marketing e Relações Institucionais da Braskem, Milton Pradines. Ele conduziu as apresentações sobre a empresa, sobre a  estrutura da indústria petroquímica  no Brasil, os novos empreendimentos e  área  de tecnologia da Braskem, que está entre as 5 companhias brasileiras que mais investem em inovação. Um dos exemplos mais importantes destes investimentos é o Plástico Verde “ I’m green ”  um plástico fabricado com a utilização de matéria-prima  renovável, neste caso a cana de açúcar.

“A Braskem conta com 37 unidades no Brasil, Estados Unidos e Alemanha. No próximo ano chegaremos ao México com o maior projeto petroquímico de grande porte. E tudo isso porque temos a crença de que a química e o plástico transformam a vida das pessoas em suas mais diversas aplicações, da alimentação, transporte, construção até à saúde”, apontou Milton Pradines para seu público internacional.

As informações despertaram muito interesse em Kyle Ozuna, estudante de Finanças e Economia. Natural do Texas, onde a Braskem também possui uma fábrica. No seu trabalho de final de programa, ele pretende falar sobre a economia nordestina “Eu não conhecia nada sobre Alagoas ou o Nordeste, estou conhecendo agora tanto as belas praias quanto a economia. Pretendo elaborar um estudo comparativo entre o desenvolvimento econômico brasileiro, comparando as economias da Região Nordeste e o Sul do país”, disse o rapaz.

Durante toda a visita para conhecer as instalações, o grupo ficou impressionado com os resultados de segurança que a fábrica possui. Na sala de controle da planta Cloro Soda, no bairro do Pontal, chegaram a aplaudir o operador sênior da Cloro Soda, Marcondes Costa, quando ele revelou ter 40 anos de trabalho na empresa.

Antes de seguir para o Cinturão Verde, a professora Simone agradeceu a recepção e entregou uma placa à Braskem em nome da Northeastern University, em reconhecimento ao apoio dado ao programa. “Só temos o que agradecer a todos os parceiros envolvidos com o projeto Diálogos de Civilizações, à Faculdade Estácio/FAL, Instituto Cidadão e agora à Braskem, por ter nos recebido com tanta atenção e riqueza de informações e contribuído para a formação de nossos estudantes”.

Preservação ambiental

Apesar das aulas diárias de português e da presença e colaboração do  aluno-tradutor Edgardo Garcia-Lara, não era preciso saber inglês para entender as expressões de espanto e empolgação dos universitários ao entrar no Cinturão Verde. Mesmo sabendo que aquela era uma área recuperada pela Braskem, fruto de um trabalho de 28 anos de reinserção de fauna e flora, muitos não conseguiam afastar a ideia de estar entrando em uma típica floresta da mata atlântica brasileira.

Recepcionados pelo gestor do Cinturão Verde, Mário Calheiros, os estudantes divertiram-se tentando se aproximar de cutias que apareciam na trilha e dos macacos nos viveiros. Foram apresentados a um exemplar de pau-brasil e souberam como essa planta deu nome ao país. Descobriram também que a Estação de preservação ambiental é a base para projetos como Pescadores de Mel e a  realização de  oficinas de hidroponia, uma técnica de plantio que requer pouco solo e água e que ainda era desconhecida da maioria deles.

“O que mais me impressiona é que a Braskem é uma fábrica de resinas e soda –cloro e tem uma área verde tão bonita, grande e cheia de animais. O fato de que esse espaço começou do nada mostra a preocupação da empresa com a preservação e a educação ambiental”, defendeu Jayme Yen, aluna de Letras – Espanhol na Northeastern University.

Nataniel Arias, estudante de Negócios Internacionais, também registrou sua admiração com a visita dessa sexta. “Vim achando que era uma fábrica de produtos de plástico, apenas, mas vi que a Braskem é uma corporação grande, com negócios ao redor do mundo e que tem uma preocupação ambiental muito forte”.

A visita foi encerrada na unidade PVC, situada no Polo Industrial José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro. Esta é a primeira vez que uma edição do Diálogos de Civilização acontece em uma capital nordestina. Em Maceió, estão tendo aulas diárias de português e conhecendo a cultura alagoana. Além da Braskem, o grupo já esteve na Usina Coruripe, Cooperativa Pindorama e Organização Arnon de Mello. Os locais visitados foram indicações da Northeastern University, de acordo com levantamento prévio na cidade a ser visitada.

Gerente de Marketing e Relações Institucionais da Braskem, Milton Pradines, explica a integração a indústria e o meio ambiente no Cinturão Verde
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