A empresária Lúcia Miranda, proprietária da loja Bazar Zambê Brasil, situada no Rio de Janeiro, veio a Maceió para conhecer peças de artesanato alagoanas. Gostou do que viu e na última quinta-feira, 14, durante a primeira manhã do 5º Encontro Internacional de Negócios (Enin), já havia fechado negócios com cinco artesãos locais.

“Ainda tenho outros trinta para visitar”, destacou a empresária carioca, que aprovou as peças feitas a mão com o uso de tecido, fibras naturais e couro. “O nível dos produtos é muito bom, são feitos com criatividade. Acredito que devo me interessar pela maior parte dos trabalhos”, afirmou.

Lúcia está entre os 28 compradores que negociam diretamente com empresas alagoanas durante a rodada de negócios do Enin. No total, são dez compradores brasileiros, quatro locais, cinco trades e nove internacionais, vindos dos Estados Unidos, Suíça, França, Panamá, Colômbia e Chile.

O evento é promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea) com o objetivo de ampliar a pauta exportadora do Estado, por meio da inserção dos produtos locais, em especial os das micro e pequenas empresas, nos mercados nacional e internacional.

“É um trabalho que é desenvolvido há alguns anos e que já demonstra muitos resultados. Hoje, muitas empresas estão mais bem preparadas para novos mercados. Elas possuem sites trilíngues e fôlderes em mais de uma língua. Isso é fruto do trabalho de internacionalização que desenvolvemos na Federação das Indústrias, com o apoio de nossos parceiros”, declarou Dielze Mello, gerente do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Fiea.

Este ano, o Enin possui novidades como o painel da sustentabilidade e a forma de apresentação dos produtos. “Nós estamos proporcionando, aos compradores, uma avaliação dos produtos das micro e pequenas empresas sob a ótica de qualidade do material utilizado em sua elaboração, estilo, design, tendências, preço, capacidade de atendimento às demandas de um comprador e adequação ao mercado externo”, explica.

O 5º Enin é promovido com o patrocínio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), RedeCIN, Sebrae, Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), com o apoio das Federações das Indústrias dos Estados da Bahia (Fieb), Sergipe (Fies), Maranhão (Fiema) e Pernambuco (Fiepe), além da Apex-Brasil, por meio do Peiex.