19/02/2015 10h20

Primeiro mês do ano registrou leve queda no nível de endividamento

Em janeiro também houve redução no percentual de consumidores com dívidas atrasadas

Consumidores estão mais precavidos na hora de fazer novas compras

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços (CNC) e analisada pelo Instituto Fecomércio/AL de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento (IFEPD) demonstrou que o nível de endividamento do consumidor da capital alagoana caiu 0,8% em janeiro, quando comparado a dezembro.

No primeiro mês do ano, o Índice de Endividamento do Consumidor (IEC) alcançou 64,5% do total dos consumidores pesquisados. Quando comparado com janeiro de 2014, o IEC aumentou 30%, demonstrando que o quadro de endividamento no começo desse ano é mais desfavorável. Em relação à média anual, em 2014 o IEC registrou 67,3%.

Para o Instituto Fecomércio/AL, como o resultado em janeiro foi menor que a média do ano passado e considerando as políticas contracionistas adotadas pela equipe econômica dos governos federal e estadual, isso pode significar uma tendência de ajustamento para baixo.

Do total de entrevistados, considerando o comprometimento da renda mensal da família com cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros, 22,7% afirmaram estar muito endividado, 16,5% mais ou menos endividado e 26,2% pouco endividado, enquanto 35,5% disseram não ter dívidas desse tipo.

Inadimplência

O percentual de consumidores com dívidas atrasadas também registrou redução, alcançando 21,8% dos entrevistados; uma queda de 8% em relação à dezembro do ano passado. Comparando-se o janeiro de 2015 com o de 2014, a taxa de consumidores com dívidas atrasadas é 6% maior (20,5% contra 21,8%). Na média, em 2014 o indicador alcançou 21,7%.

Já a taxa de inadimplência cresceu apenas 0,8% entre dezembro e janeiro. Esse resultado é quase três vezes maior que o registrado em janeiro de 2014. Estes números, de acordo com o Instituto Fecomércio de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento (IFEPD), surpreendem porque se comportaram de maneira estável em janeiro, um mês bastante pressionado por esses indicadores por causa dos gastos realizados nas festas de final de ano. Isso reflete um resultado bastante favorável e a tendência é que esses indicadores melhorem em função dos ajustes macroeconômicos que estão sendo adotados, tanto em termos nacionais como no âmbito do estado de Alagoas.

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