21/10/2014 11h30

Estudantes do Sesi lançam foguetes construídos em sala de aula

Olimpíada Alagoana de Foguetes (Oafog), promovida pelo Instituto Federal de Alagoas (Ifal), contou com a participação de 40 estudantes da escola do Sesi

Foguete desenvolvido pelos estudantes da escola do Sesi participa da Olimpíada Alagoana de Foguetes
Com apenas duas garrafas pet, massa de modelar, fita adesiva e potes de sorvete, os estudantes da Escola Sesi Industrial Abelardo Lopes transformaram a Vila Olímpica Albano Franco, no bairro da Cambona, em uma verdadeira base de lançamento de foguetes, na manhã do último sábado (18).
A Olimpíada Alagoana de Foguetes (Oafog), promovida pelo Instituto Federal de Alagoas (Ifal), contou com a participação de 40 estudantes da escola do Sesi – do 6º ao 9º ano, divididos em cinco equipes – e alunos do Ifal. No local, eles praticaram o que aprenderam em sala de aula, além das orientações que receberam durante oficina preparatória realizada na última terça-feira (14), na unidade de ensino localizada no bairro da Cambona.
“Foi uma oportunidade de aliar o aprendizado à ludicidade”, destacou o diretor da Escola Abelardo Lopes, Dilson Costa. A atividade, destaca a gerente executiva de Educação do Sesi/AL, Betânia Toledo, tem despertado o interesse dos alunos pelas matérias escolares, além de seguir a filosofia da rede de ensino da instituição.
“Trabalhamos sob a perspectiva da educação para o mundo do trabalho, inovando no currículo e nas atividades diárias, dando nova vida ao que a escola deve fazer no dia a dia. Perguntei a uma aluna o que ela achou do projeto e ela me respondeu que passou a se interessar mais pela Matemática e pela Ciência”, afirmou Betânia.
Muito esperto, Antony Emanuel, 11 anos, estudante do 6º ano, disse que, agora, gosta mais de Matemática, Física e Ciências. O menino, que sonha ser neurocirurgião, contou ainda que aprendeu muito mais os assuntos passados em sala de aula. “A Olimpíada foi muito boa, fiquei muito feliz com o resultado”, festejou, após lançar o foguete construído por sua equipe.
“Essa atividade é maravilhosa, trata-se de um incentivo à criatividade e ao aprendizado”, atestou José Esmeraldino, pai de Rian Gabriel, do 7º ano. O professor-doutor Carlos Argolo, do Ifal, é quem coordena a iniciativa. De acordo com ele, é muito importante despertar ó gosto pela Ciência, principalmente, entre as crianças.
“A Ciência tem que ser a paixão nacional, ela tira as pessoas da miséria. Os 103 Nobéis que a Alemanha tem, contra nenhum do Brasil, são muito mais vergonhosos do que os 7×1 durante a Copa do Mundo”, afirmou o docente.
Na Escola Sesi Abelardo Lopes, o projeto é coordenado pelo professor Urandy Carlos (Matemática), com o apoio dos professores Walber Aleluia e Pedro Cerqueira, de Ciências. Para garantir a segurança, os foguetes não têm nenhuma parte metálica. Os combustíveis são absolutamente inertes e seguros, como água pressurizada e vinagre com fermento.
Ao final da Oafog, todos os estudantes ganharam medalhas.
Estudantes animados trazem para a Oafog, o que aprenderam e desenvolveram na sala de aula
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