07/02/2014 11h40

Banco do Nordeste disponibiliza linhas de crédito ‘verdes’

FNE Verde financia até 100% do projeto, com taxas de juros a partir de 5,3% ao ano, bônus de adimplência de 15% sobre as parcelas pagas em dia

Mata atlântica está na lista das linhas de crédito disponibilizadas pelo Banco do Nordeste

Empreendedores que pretendem aliar crescimento econômico à mitigação de impactos, preservação ou mesmo recuperação do meio ambiente podem contar com linhas de crédito diferenciadas no Banco do Nordeste. São cinco diferentes tipos de financiamento que podem ser contratados com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e da Secretaria do Tesouro Nacional (STN): FNE Verde e Pronaf ECO, Agroecologia, Floresta e Semiárido, esses últimos como modalidades especiais do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

As linhas prevêem financiamento de projetos de uso sustentável de recursos florestais, recuperação ambiental e convivência com o semiárido, produção de base agroecológica, controle e prevenção da poluição e da degradação ambiental, energias renováveis e eficiência energética, tecnologias ambientais, armazenamento hídrico, sistemas agroflorestais, entre outros.

O FNE Verde financia até 100% do projeto, com taxas de juros a partir de 5,3% ao ano, bônus de adimplência de 15% sobre as parcelas pagas em dia, e prazo de pagamento em até 12 anos. As linhas do Pronaf também financiam até 100% do projeto, com taxas de juros ainda menores: a partir de 1% ao ano, com reembolso de acordo com a capacidade de pagamento do cliente, limitado ao prazo total de 20 anos.

“Trata-se de uma excelente oportunidade para o Banco, e também para o cliente, de valorizar uma alternativa de crescimento econômico mais sustentável em um momento em que todo o planeta discute essa questão”, afirmou a gerente da Célula de Meio Ambiente, Inovação e Responsabilidade Social do BNB, Cássia Regina Xavier de Andrade. Nos últimos três anos, o Banco do Nordeste já realizou mais 8,8 mil operações pelas linhas “verdes”, totalizando mais de R$ 1 bilhão investidos.

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