11/10/2013 7h54

Fábrica de Cimento Zumbi deve iniciar produção em junho de 2014 no Polo José Aprígio Vilela

Investimento alcança R$ 10 milhões e tem capacidade de produzir até 65 toneladas de cimento por hora

Empresários foram apresentar o cronograma de inauguração da fábrica ao secretário Luiz Otávio Gomes

 

O secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, recebeu, nesta quinta-feira (10), os diretores da indústria Cimento Zumbi. Os executivos falaram do andamento da instalação da unidade fabril em Alagoas. Segundo a diretoria, todos os equipamentos para a montagem da unidade chegam até o final de novembro, já que grande parte foi comprada no mercado asiático, especificamente na China.

A Cimento Zumbi ocupará uma área de 50 mil m² do Polo José Aprígio Vilela. Com um investimento de R$ 10 milhões e uma capacidade de produção de até 65 toneladas de cimento por hora, a indústria ofertará 58 empregos diretos e 173 indiretos. A unidade levará de quatro a cinco meses para iniciar a fase de testes e outro mês para começar as atividades. Dessa forma, estima-se que em meados de junho de 2014, a Cimento Zumbi estará em pleno funcionamento.

O cimento produzido pela fábrica é o CP III, Cimento Portland de Alto Forno, como explica o diretor Carlos Silva. “Esse cimento é o mais ecológico dentre os produzidos no Brasil, pois, além da preservação das jazidas naturais e o menor lançamento de CO2 na atmosfera, aproveita o rejeito das siderúrgicas”, explica.

O secretário Luiz Otavio Gomes comentou sobre a chegada de mais um empreendimento para o estado.“Ficamos extremamente satisfeitos em saber que o governo de Teotonio Vilela Filho entrega mais uma unidade dessa importância para Alagoas, ainda em 2014. Em breve a indústria de cimento alagoana ganha um aliado para o abastecimento de mercado”, declarou.

Com uma produção de 350 mil toneladas ao ano, a indústria vem para completar o total abastecimento do mercado interno local, que apresenta uma demanda de 1 milhão de toneladas ao ano, mas ainda produz apenas 650 mil. “Quando concluirmos a instalação dessa fase, estaremos focados na ampliação da fábrica, para poder trabalhar também com exportação. Pleiteamos outros 50 mil m² de área e vamos esperar a decisão do Conselho  Estadual de Desenvolvimento Econômico Social (Conedes)”, concluiu Reginaldo Silva.


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