Estão abertas, até 31 de outubro, as inscrições para o Prêmio Nacional de Inovação Edição 2013. Serão selecionadas 12 empresas de micro, pequeno, médio e grande portes de todo o Brasil em quatro categorias. As empresas vencedoras do prêmio participarão de missão técnica internacional e cursos de educação executiva. As três escolhidas na categoria gestão da inovação já estarão selecionadas para o próximo Edital SENAI SESI de Inovação, para desenvolver projetos no valor de R$ 300 mil cada. As inscrições para o Prêmio devem ser feitas exclusivamente pela internet, no site www.premiodeinovacao.com.br, onde o regulamento está disponível. Os vencedores serão conhecidos em maio de 2014.

O Prêmio Nacional de Inovação  é uma iniciativa da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), e é realizado pela CNI e pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), com apoio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), do Movimento Brasil Competitivo (MBC), da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

As empresas podem concorrer em quatro categorias:

Gestão da Inovação – busca reconhecer métodos, técnicas e ferramentas de gestão da inovação que estabeleçam um ambiente propício ao desenvolvimento de projetos inovadores. Nesta categoria, os vencedores de grande, média, e micro e pequena empresas ganharão juntas R$ 900 mil em recursos do Edital SENAI SESI de Inovação de 2014.

Agente Local de Inovação – direcionada a micro e pequenas empresas atendidas pelo Programa Agentes Locais de Inovação (ALI) do SEBRAE nos setores de indústria, comércio e serviços.

Inovação Tecnológica – valoriza projetos de produtos ou processos que contribuem para o aumento dos níveis competitividade da empresa.

Inovação em Modelo de Negócio – premia a forma como projetos são levados ao mercado a fim de aprimoramento de modelos de negócio capazes de gerar impactos na empresa.

O diretor de inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Mól, ressalta que a empresa que decide inovar precisa estabelecer parcerias. “A experiência das grandes empresas mostra que esse esforço sempre envolve conexões com fornecedores, instituições de ciência e tecnologia, empresas de base tecnológica. Os investimentos em inovação garantem o aumento contínuo da produtividade e da competitividade da indústria brasileira”, destaca Mól.

Em sua sexta edição, o prêmio vem, a cada ano, recebendo maior número de inscrições. Em 2011, foram 427. No ano passado, 981. Para Paulo Mól, isso indica que a indústria brasileira está mais interessada em investir em inovação para crescer e tornar seus produtos mais competitivos no mercado nacional e internacional.